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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

21
Mar22

PARABÉNS POESIA - DIA MUNDIAL DA POESIA

romanesco

 

 

DIA MUNDIAL DA POESIA
*
apetece-me celebrar a poesia
em cada poema que leio
de poetisas e poetas meus Amigos
as palavras tocam-se na elegia
os versos unem-se na fornalha dum anseio
de rimas líricas e sonetos antigos
*
apetece-me celebrar a poesia
em cada poema que leio
de poetisas e poetas meus Amigos
as palavras tocam-se na elegia
os versos unem-se na fornalha dum anseio
de rimas líricas e sonetos antigos
*
apetece-me celebrar a poesia
que torna a vida adocicada
que deslumbra se pinta a vida de mil cores
ou se eleva sob a nudez da fantasia
que sublima em doce encanto a natura amada
na celebração do belo e seus amores
*
apetece-me celebrar a poesia
as rimas as musas as poetisas e os poetas
a lírica a farsa a comédia o soneto
o madrigal a ode a écloga a epopeia a elegia
o sarcasmo o protesto e os profetas
que dão força às palavras contidas no alfabeto
*
jrg
Pode ser uma imagem de ave e natureza
07
Mai13

CONVITE - A insurreição das PALAVRAS - livro

romanesco
***

POLÍCIA DE CHOQUE
*
são os homens de ferro do sistema
máquinas cientificamente programadas
nem sorrisos nem esgares
lábios cerrados olhos fixos nos vultos que se agitam
foram treinados para massacrar
nada os impede quando postos em movimento
não ouvem vozes nem lêem escritos
como os aviões não podem aterrar quando levantam
obedecem a ordens em código secreto
como cães de elite sequiosos de mostrar talento
são de choque intervenção ou especial
nenhum governo os dispensa ciente da sua fraqueza
e porque não vêm senão vultos
massacram velhos mulheres crianças mãe e pai
são inimputáveis que ninguém se engane
os inquéritos são normas apagadas ao cair do pano
mas não são invencíveis e como tal
tornam-se impotentes perante armas iguais
ou na presença de uma multidão
imagino Lisboa sitiada arquejando as gentes
vandalizadas na sua dignidade
sem emprego marginalizadas pelo estado
imagino se forem mais que um milhão
decididos a mudar o tempo a alterar a rota de vergonha
perante uma tal força de vontades de emoções
não há polícia que obedeça
nem quem ouse o código soletrar

**

autor: joão raimundo gonçalves (poema inserido no livro:(A indignação das PALAVRAS)

22
Mai11

GALERIA DE POLITICOS...- VI - UMA LEITURA POÉTICA NOS LÁBIOS E NOS OLHOS DE...PAULO PORTAS!...

romanesco
 foto pública tirada da net
Paulo Portas..CDS/PP
***
O que estes olhos me significam
É de alguém que não se acomoda à frustração
De ser modelo em que outros nidificam
E que esconde a alma bem dentro do coração
**
Nos lábios aflora um sorriso cínico
A mando de quem o olhar se torna insidioso
Que personagem o traveste sendo único
A mover-se entre a culpa e o culposo
**
Os lábios crispam-se em tiradas oratórias
Os olhos fecham-se miudinhos
Que frustrações não se vão em moratórias
É preciso medir bem o contorno dos caminhos
**
Destes olhos só se espera rectidão
Não a que espalha amor e humaniza a justiça
Mas a que impõe que se corte o coração
A quem trocar a pátria pela humana e sã cobiça
**
Estes olhos são de fera espicaçada
Ninguém é por si só bastante fora do contexto
A liberdade que tem de fora da alçada
Usa-a para acirrar seja o que for a vil pretexto
**
Fixo-me neles a ver da alma sagazes
A procurar sentir dentro alguma identidade
Que me mostre serem de amar capazes
De fora das palavras onde avulta insanidade
**
Mas quem sou eu mero aprendiz de poetar
Ledor de sina através destas olheiras
Se os lábios se cerram e escumam a lavrar
Demagogias antigas nas ombreiras
*
autor: jrg
17
Mai11

GALERIA DE POLITICOS...- I - UMA LEITURA POÉTICA NOS OLHOS E NOS LÁBIOS DE...ALBERTO JOÃO JARDIM!

romanesco

 

 

Alberto João Jardim…ILHA PORTUGUESA DA MADEIRA

 


***

que olhos podem ser sendo tão pequeninos
se não for para da alma se ocultarem
os anseios de rapina que transparecem felinos
neste olhar provocante a saltitarem
 *
que lábios onde se acoitam os charutos grados
podem nos olhos ser a expressão
o que vejo é alguém que se limita a eliminar os verdes prados
contra tudo e contra todos sendo o mais poderoso da nação
 *
os olhos denotam as manhas da raposa
a crueldade das águias sobre as vitimas indefesas
os lábios ganham uma forma estranha acintosa
sobre a pressão dos charutos  às avessas
*
sendo esta imagem um mimo expresso de arrogância
os olhos mortiços parecem querer dizer
sou o que resta do império uma vitima da ganância
não me venham com tretas façam o que eu quiser
 *
vejam bem estes olhos rendidos à soberba onde marina
a ideia de deus impune porque omnipotente
o anel estendido no convite ao beija mão de gente gran-fina
os lábios a sorver do vício de que não se sente
 *
estes lábios estes olhos não são usurpadores
apenas se movem num ambiente absurdo e permissivo
ante os olhares incrédulos de outros ditadores
são olhos que cativam à ignorância um pendor festivo
 *
e dizem mais penso quando assim os vejo
rodeados pela corte dos lábios obscenamente enfunados
dizem que sendo deus morto alimentam o desejo
de extraditar a Ilha para onde vivam deuses endinheirados
autor: jrg
12
Mai11

ARRITMIAS !!!

romanesco

 

 

imagem tirada da net

 

 

{#emotions_dlg.bouquete}

 

quando te levo ao hospital
fico ali no adro imerso em estranha solidão
à espera que me chegue o teu sinal
que venceste o mal que enfraquece o coração
*
não penso em nada consistente
é um caos vazio um longo atroz espectro
um sobe e desce de emoção crescente
em cada palmo que percorro em cada metro
*
olho os rostos dentro dos corpos encolhidos
estremeço quando as vozes chamam
nos altifalantes cujos sons me soam já sumidos
os nomes de pessoas que não rimam
*
fazes-nos falta porque és a nossa matriarca
a última ou a primeira tanto faz
a que alimenta a minha natureza anarca
e amplia a dimensão da nossa paz
*
de súbito do alarido das vozes em surdina
o teu nome  como se de dentro de mim te extraíssem
seguido de familiar ou acompanhante
estremeço como se um impacto bélico d'arma divina
me abanasse e os orgãos auditores falissem
corro ao teu encontro destemido de amor amante
*
havia muita gente que sorria à tua volta
exímios nas técnicas de reanimação
quando o coração parte à rédea solta
e de repente pára à condição
*
deram-me um saco azul com teus pertences
e vi-te assim deitada desconfortável
teus olhos doces e o sorriso por onde vences
o desassossego do teu norte imutável
*
vai lá e trata bem do menino que delicia
já tão homem mas era infante quando o perdemos
naquela tempestade que então acontecia
há quanto tempo mãe inteira nele nos vivemos
*
adormeci a sonhar-te silêncio na enfermaria
tão serena no teu sono de menina
olhei a cama dos nossos corpos ainda vazia
a pensar que tudo começa onde termina
*
o sol irrompe na vertigem da atmosfera
a casa emerge dos silêncios abafada
a minha angústia é não saber que mais acontecera
a sentir a casa cheia da tua alma madrugada
*
toca o telefone no meu peito a emoção
estou velho atendo-o trôpego de mim apavorado
do outro lado a noticia da tua libertação
minha deusa tão tanto de ti eu sou apaixonado
*
jrg

25
Dez10

AMO O TEMPO QUE FAZ

romanesco

 

 {#emotions_dlg.redflower}{#emotions_dlg.blueflower}

quando o vento sopra de sudoeste
dizia o meu avô de olhos semicerrados
é tempestade o mar se torna agreste
faíscam raios soam trovões amedrontados

*

na rua pessoas correm desnorteadas
dizem palavras obscenas do tempo que faz
seja vento chuva ou sol abençoadas
são as que vivem do tempo serenidade paz

*

uns amam o sol tórrido estorricante
na praia os corpos desnudos a água parada
outros adoram a invernia exaltante
mar cavernoso inundações a terra amassada

*

há os que se deliciam triste Outono
árvores despidas da folhagem envelhecida
e os que vibram na Primavera ozono
clima cheio de doce amor paixão apetecida

*

se tempo fosse afim da humana consciência
se repartisse em lotes climatizados
ainda assim haveria a atroz impaciência
por desejos que amiúde são trocados

*

habituei-me a saudar embrulhado n'alegria
qualquer que seja o clima anunciado
sou eu que opero em mim constante a magia
de amar no tempo o acaso esperançado

*

digo bons dias ao sol esplendoroso
boa tarde vento frio e à chuva fascinante
boa noite ao cosmos negro vaporoso
no desejo de ser de todos os tempos amante

 

jrg

10
Mar10

PAQUETÁ - A EPOPEIA...

romanesco

A Ilha bela pura e mítica

Onde os poetas anseiam a musa sibilina

Lugar de culto da ideia idílica

Onde a poesia me chama eterna feminina

 

Em cada esquina há um poema que espreita

A brisa mansa que ondula a sombra

Reflexo deslumbrante de folhas de palmeira

Em cada rua seja larga ou estreita

Há um tapete de versos em estrofes na penumbra

Que o sol no ocaso projecta à nossa beira

 

 A sensualidade do corpo estendido na rede que balança

A poetisa soletra sílabas para versos de soneto

A alma transparente como se fora uma criança

Os lábios em surdina sensuais na doçura do dueto

 

Tão perto que me cheira a poesia

O mar azul-marinho a água cristalina

Por entre o verde luxuriante do arvoredo

Ouvem-se sons de odes etérea sinfonia

O marulhar das ondas a vida submarina

A lírica que canta do amor o seu enredo

 

 Vivia aquela gente boa na paz do seu recanto

Longe de pensar tesouro tão evidente

Mantendo em seu reduto a alma num quebranto

Até que a poesia lhes abanou a mente

 

Na ilha da poesia a Paquetá

Há versos que se soltam do bico das aves

E rimas consonantes na harmonia

Poetas que suspiram livres de etiqueta

Cheiros da sudação da alma em euforia

Rimando na maresia sem entraves

 

Vista de longe o casario como eu a vejo

Paquetá pode até parecer uma utopia

Que renasce esplendorosa em cada beijo

Quando o poeta a abraça na alma e rodopia

 

No dégradè das cores encarniçadas

Que o sol projecta quando cai sobre o  poente

Há um prenúncio de amor em primazia

E pode ler-se a epopeia das almas empenhadas

Que vão fazer de Paquetá a ilha de quem sente

A Paquetá lugar de culto à poesia

 

Autor: JRG

 

10
Mar10

MULHER LIVRE

romanesco

 

Como é possível no mundo haver

 Olhos belos tanta tristeza

Apenas por ser uma mulher

E tida por de maior fraqueza

 

Quando vejo os olhos dela

Que rutilam sorridentes

Senhora de saberes tão bela

Lanço gritos estridentes

 

É mãe mulher amante

E livre no pensamento e ser

Não há homem por mais tratante

Que não lhe deva viver

 

Quando vejo os olhos dela

Entre estrelas cintilantes

De natureza tão bela

Seus perfumes fascinantes

 

Que vileza cobardia nela bater

Violentá-la no eu na mente

Todo o homem que se ri do seu sofrer

É um aborto gorado má semente

 

 

 

Quando vejo os olhos dela

Doces lânguidos meigos de ternura

Mal posso imaginar que sendo bela

Seja vítima de maus tratos de tortura

 

Que lentidão para reconhecer

Sua dinâmica e força superior

Quanto tempo pode durar para viver

Na era da mulher plena a seu favor

 

Quando vejo os olhos dela,

Na luz do sorriso, radiantes

Exorto a criadora pura e bela

A aproximar os mundos tão distantes

 

Que absurdo este legislar

Sobre direitos absolutos naturais

Nada pode impedir uma mulher de dar

Educação e sentido aos homens colossais

 

Quando vejo os olhos dela

Azuis ou verdes pretos castanhos

Ou de outras cores que a fazem bela

Incito-a a libertar-se de medos estranhos

 

Que toda a mulher se permita a ousadia

De ser o rosto sonhado da justiça

Não só cantada em versos de dúctil poesia

Mas tida em conta como mais valia ética

***

Quando vejo os olhos dela

Febris de amor ou sofrimento

Fico suspenso de saber se de tão bela

É agora chegado o seu momento

 autor: JRG

 

07
Mar10

MEDO...

romanesco

 

 

 

 

 

 

aqui estou eu postado

sentinela avançada do meu medo

vestindo a personagem do soldado

numa guerra que me dita este degredo

 

vêm de longe do homem a quatro patas

todo o saber acumulado é-me indiferente

o homem antes de ainda andar de gatas

não era esta máscara que hoje nos mente

 

moldamos o carácter procura inglória da perfeição

desde as origens o homem crescendo meio razão meio selvagem

por muito que lhe adocem com ternura o coração

se sente a ameaça é na barbárie vítima e carrasco da  voragem

 

autor:JRG

 

25
Jan10

A POESIA...

romanesco

a poesia

pode ser racional

lírica

útil

 

a poesia

pode ser rústica

barroca romântica

táctil

 

a poesia

pode ser lasciva

erótica

subtil

 

a poesia

pode ser de combate

irosa

hostil

 

a poesia

pode ser a força

a vida a morte

fútil

 

a poesia

pode ser um homem uma mulher

de amor

dúctil

 

a poesia

tem de ser da alma

e sentir-se sentindo

sentir

 

autor: JRG

 

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