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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

22
Abr23

EU VADIA!!!

romanesco
EU VADIA
*

rosas.jpg

EU VADIA
*
dou por mim a vadiar
calcorreando ruas a penantes
de corpo vestido ou quase nua
um sorriso luz a marinar
ante os olhos marotos dos passantes
e eu tão só divertida pela rua
*
dou por mim a vadiar
pelas palavras despidas de preconceitos
atiro-as ao ar como tremoços
ou dentro do meu corpo a soluçar
as palavras meus proveitos
ajudam a erguer sonhos entre destroços
*
dou por mim a vadiar
cantando sobre o teu corpo Mulher
tão vistosamente produzido
sou vadia o que visto é p'ra me agradar
escolhi Ser para não parecer
alguém que para Ser seja induzido
*
sou vadia porque me dá prazer
sentir o meu corpo livre pela rua a vadiar
desprendida dos bens materiais
porque um corpo sem adornos pode valer
mais que outros corpos a irradiar
a sorrir para o mundo entre as demais
*
sou vadia o que é que tem?
gosto de ir a banhos no Tejo à praia da Trafaria
como Tágide que regurgita da memória
sou um corpo e alma que amam também
sou feliz a vadiar e canto minha alegria
de saber que em cada canto há uma história
jrg
foto pública tirada da net
08
Mar20

BOA NOITE MULHER!...BOA TARDE MULHER!...BOM DIA MULHER!...

romanesco

Boa noite Mulher!...Boa tarde Mulher!...Bom dia Mulher!...

Há alguns anos que tento reparar a omissão. a quase indiferença e não consigo, por mais anos que viva, as tarefas caseiras são duma imensidão...eu carrego a máquina de lavar...ela lavava à mão...eu estendo a roupa...ela lavava a roupa no tanque...eu lavo o chão com esfregona, ela esfregava o chão com escova e de joelhos e ela ainda passa a ferro...vou à compras de carro...ela ia a pé e cansava o corpo e a alma para o futuro com a alcofa carregada de alimentos...eu levo-lhe o pequeno almoço ...ela acordava-me com o pequeno almoço e aos filhos....somos ambos uma só moeda, um a cara o outro a coroa...sem o que não haverá moeda...

Ao longo de milénios...tanta hipocrisia: cama, mesa, roupa lavada, às vezes sexo outras violência física..outras violência psicológica, humilhações,...apagão da memória...usurpação da dignidade...

Boa Noite Mulher de todos os tempos e de todos os lugares do mundo é tempo de exerceres a tua sabedoria...é tempo de conhecermos o lado Feminino da História, sem interferências paternais...porque tu és a geradora da vida..o canto e o encanto que dá a tal força de que tanto se orgulha o homem...Força!...ah, se os homens soubessem o que custa dar luz à vida...a verdadeira força... a verdadeira coragem....

Boa Noite Mulher...Mulheres...exorto-vos à Consciência do Ser Mulher e Feminina...filtrando a educação que vos ministram e que vos remete para a condição de servas...que nenhuma mulher se vergue mais ante a força bruta da fraqueza masculina.

BOA NOITE MULHER!!! BOA NOITE MULHERES!!!

PAZ!!!...AMOR!!!...HUMANIDADE!!!...

jrg

foto pública tirada da net

dia-das-mulehres.jpg

 

22
Set13

DEUSA DA CRIAÇÃO (artº21)

romanesco

 

 


**

DEUSA DA CRIAÇÃO (artº21)
*
tem nos olhos um esplendor
que se propaga ao sorriso
tornando o rosto em redor
luz do amor que eu preciso
*
não tem riscos no sobrolho
nem os lábios escarlate
não é na idade um escolho
está na frente do combate
*
não veste roupas da moda
nem sapato salto alto
sendo bela magra ou gorda
alma sombra no asfalto
*
calca com os pés de miúda
a submissa condição
e ergue as mãos tão graúda
bramando indignação
*
sendo mulher tem firmeza
sendo ser a autoridade
para abolir toda a tristeza
que há na humanidade
*
digam bom dia à mulher
sempre que ela passar
um sorriso um bem-me-quer
numa doçura de olhar
*
se for mãe é bem maior
o símbolo da criação
nenhum homem sabe a dor
de ser causa sem razão
*
que parem de a violentar
amantes dela a fingir
que gozam por a ver chorar
se a dor a não deixa sorrir
*
não é do amor pertença
é livre de o soletrar
mulher pura por avença
não é feliz se casar
*
se é deusa mulher criadora
origem da humanidade
todo o ser que a ela adora
cante a sua liberdade
*
eu canto em quadras loucas
a toda mulher resistente
sejam muitas sejam poucas
fazem o mundo diferente
*
correm alegres belas sadias
inebriadas de odores
entoam vibrantes sinfonias
tocam pétalas de flores
*
são ventos da nova história
varrem poeiras antigas
libertam penas memória
organizadas formigas
*
quem lá vem é M de Mulher
de Mãe e de aMante
é Deusa símbolo do querer
amar amor e garante
*
vem formosa e vem segura
que é livre consciência
espalha abundante ternura
cultiva arte e ciência
*
do cosmos trás a semente
da nova civilização
nova ordem p'ra toda a gente
sem cobiça nem ladrão
*
não havendo o que roubar
se cada um tiver pão
não há ganância a medrar
da pedra do coração
*
cessa enfim a mordomia
de dividir p'ra reinar
nem lucra de economia
a usura milenar
*
quem lá vem F de Feminino
trás no bojo a virtude
de conhecer seu destino
que transforma em atitude
*
não traz sexo nos olhares
nem no sorriso volúpia
tantos beijos são milhares
sem medo da tirania
*
que viva mulher para sempre
o ser mais belo do mundo
só a teme quem não cumpre
a regra do amor profundo

jrg

16
Fev13

QUADRAS PENDENTES

romanesco




**
QUADRAS
PENDENTES
**
água ardente
luar de lua
alma nascente
figura nua
*
vento nordeste
curtidor
seco gélido agreste
verga flor
*
terra argilosa
barrenta
mulher amorosa
vida sangrenta
*
fogo fertilizante
cinza solar
amor humanizante
corrente de ar
*
poder tempo cósmico
razão que se solta
liberdade grito afónico
d'alma em revolta
*
aura d'esperança
alegremente
só risos de criança
dão semente
*
que o mar espalha
se náufraga
o humanismo encalha
na deriva sôfrega
*
tempestade ciclónica
amarra partida
vacuidade histórica
sem volta nem ida
*
arde sobre o medo
vulcanizado
não há mais segredo
de fogo cruzado
*
sopra brisa amena
doce e fresca
aviva o fogo acena
à vida burlesca
*
antro dos ladrões
covil de hienas
abutres vampiros leões
vestidos de penas
*
força de mulher mãe
mátria de amor
feliz ser que se mantém
acima da dor
autor:jrg
17
Out12

MATRIZ !

romanesco

Natália Correia por Bual
*
MATRIZ
*
mulher 
de pés descalços
tão menina
pegadas do amanhecer
desfazendo laços
que espreitam em cada esquina
do meu viver
*
MÁTRIA
mãe de toda a criatura
saindo da bruma
onde a história se fez PÁTRIA
renasce pura
e no olhar duma criança apruma
a nova era PÁRIA
*
fêmea sedutora
atractiva dos prazeres sensuais
deixando marcas de cio
na paisagem tão enganadora
onde vingam os chacais
afasta os abutres que bebem do teu rio
sê pura e ganhadora
*
jrg
07
Out12

PORQUE CHORAS MEU AMOR ?

romanesco
imagem pública tirada da net
*
PORQUE CHORAS MEU AMOR ?
*
diz-me porque tanto chora a tua alma 
porque gritas no silêncio a tua dor
que fome o teu espírito não acalma
que angústia não te basta o meu amor
*
Porque procuras no silêncio a resposta
porque te recusas ouvir minha voz
que sou o escravo da tua vida exposta
que sou a outra parte de ti em nós
*
Porque choras na tua alma meu amor
se o mar e o céu te e nos amparam
é tempo de soltares os nós das amarras
É tempo de te abrires bela rara flor
orgulhosa dos seres que em ti amaram
tão formiga no canto das cigarras
*
diz-me porque lágrimas tão amargas
me tornam impotente por afasia
mordes os lábios soluças e me afagas
com suspiros e cheiros a maresia
*
porque choram teus olhos madrugada
doces meigos febris de que agonia
teu coração te faz sentir mais culpada
porque choras meu amor de poesia
*
porque choram os teus olhos meu amor
quanta emoção e quantas mágoas
se por amor plantei para ti este jardim
onde criei teu reino te fiz bela flor
regada a carinho ternura e puras águas
para te sentir e me sentires a mim
autor:jrg
26
Ago12

POEMA COM MULHER DENTRO ...a XU de MIRANDELA !

romanesco

Imagem de Maria Manuela Xu: artista plástica,poetisa e fotógrafa

***

POEMA COM MULHER DENTRO...

a XU de MIRANDELA!!!

*

abro a janela do poema

espreito a veia onde o sangue corre

carrego a emoção do meu olhar

uma espiral de cor demarca o tema

rosa violeta brilho que não morre

sob um vulto de mulher para amar

aroma inebriante d’alfazema

*

todo o conjunto é um sorriso

amplo a abarcar no mundo inteiro

a tragédia de viver a vã tristeza

os olhos rutilam esplendor preciso

na alegria d’alma sinto o cheiro

da arte que nela labora a tal beleza

que acolhe sensibilidade e riso

*

 é a luz diáfana que vislumbro

à entrada do túnel onde o poema abre

imagem simples de mulher feliz

o coração estremece no meu assombro

poetisa pintora que me cobre

com o seu manto de luz eu d'aprendiz

a ver se o verde não se faz de rubro

*

ando à volta da fotografia

saber se tem um lado d’ilusão inverso

oculto do meu deslumbramento

perscruto a cor na alma louca da grafia

à procura da palavra no meu verso

que defina da imagem tão menina o pensamento

que me seduz sonhar a fantasia

*

a imagem é maravilhosamente bela

não precisa das palavras que a rodeiam alvorotadas

linda de cores luz e efusiva alegria

quisera eu fixá-la preciosa em outra tela

que não a das rimas apertadas

que ficam aquém da luz desta mulher de poesia

mas essa é exímia a arte dela

 

Autor:jrg

 

25
Jun12

MAIS POVO E MENOS LIXO...

romanesco
imagem pública tirada da net
**
MAIS POVO E MENOS LIXO
***
nada mais é de verdade
depois de tanta mentira
vivemos da caridade
daquele que mais nos tira
*
alguém pode acreditar
que um povo faça riqueza
sabendo que lha vão roubar
com insensível dureza?
*
somos um povo bastardo
perdido da nossa origem
varremos os bons a petardo
a ver se os maus nos corrigem
*
corre pelo mundo uma história
de portugas amansados
por astutos sem memória
que escondem verdade aos roubados
*
passados novecentos anos
de revoltas sobram mitos
Maria da Fonte fez danos
e Bordalo criou manguitos
*
saem ufanos atrás da tropa
ou quando nada mais resta
iniciativa própria puf! que droga...
se a tomam é para a festa
*
não penso que seja o fado
a melancólica canção
que traz um povo cansado
sem alma nem dimensão
*
fomos celtas árabes marranos
galegos de religião e touradas
futebol e outros enredos humanos
com nervuras adulteradas
*
à força quase empurrados
passam a sábios doutores
corrompidos pelo ter aprisionados
voltaram a ser pastores
*
pelo meio ficam protestos
gritos de indignação
roubos de estado grotescos
a soldo da constituição
*
um povo assim tão rude obsoleto
já não se usa em sociedade
ainda que encapado em douto lhe falta o repto
que todo o ser livre faz à liberdade
*
se ao menos o tempo parasse
a tempo de tudo inverter
dando tempo a que surgisse
uma ideia a defender
*
fica a fama ultra-liberal
de ser povo gastador
quem construiu Portugal
foi coelho o caçador
*
somos um povo castrado
por anos de servidão
a procurar sempre do lado
contrário ao coração
*
querem-nos normalizados
aptos para exportação
achamos graça coitados
haja quem nos dê a mão
*
que fazer perante tal tragédia
sem alma não há movimento
triste drama o da comédia
que nos corta o pensamento
*
não há tempo para a glória
de sermos um povo amestrado
que evita o confronto da história
por impotência sagrado
*
há gente que pensa diferente
até pelo mundo inteiro
ser Português é ser gente
ouçam quem sente primeiro
*
de palavra na lapela
razão ao peito por entendimento
nem pátria nem capela
livre luz ao puro pensamento
*
se para tal for preciso
façamos sem rodeios a revolução
paramos Portugal com um sorriso
de corpo e alma livres da prisão
*
libertemos as crianças do marasmo
de serem o oásis no deserto
um povo que não ri morre de pasmo
um novo humanismo está por perto
*
deste povo nem posso não ser
por isso me inquieto
planto flores na esperança de nascer
a alma feminina que poeto
*
autor: jrg
13
Jun12

PACEMAKER...

romanesco
imagem pública de Adriana Franciosi,BD 2 jpg
***
PACEMAKER...
*
dormimos em camas separadas
em dois quartos pequeninos
levo-te mimos na ponta dos lábios
o pequeno almoço na bandeja
e sorrisos palavras animadas olhares de fogo
reparo no teu ar cansada
esforço-me por manter a casa limpa
trato da gata lavo a cozinha
retiro a loiça já lavada
enfio a roupa suja lavo o corredor 
arejo os quartos entre beijos
retiro a carne ou peixe para descongelar
numa pausa crio um poema
e logo volto à roupa para a estender
toca o telefone amigos... filhos...
faço a cama de lavado e mimo-te de novo
limpo o fogão o lava loiça
registo um pensamento desabrido
lavo os sanitários
acorro ao teu chamar em desalento
animo-te em breve estás melhor
e conto uma história nossa de antigamente
salgo o peixe ao de leve
descasco batatas cenouras e penso
quanto trabalho mulher
já o peixe grelha e a batata ferve
coloco os grelos ponho a mesa
preparo tudo na salva de plástico com esmero
e levo-te onde descansas
falas-me das notícias torpes e mentiras
enquanto descasco a fruta
faço um café para mim e olho o ninho na parede
já terá tido os filhotes?
ouço trinados e vultos d'áves em voos rasantes
depois arrumo a louça
um toque mais as migalhas apanho a roupa 
e vou-me à escrita
entre versos comentários e respostas
desço e levo-te um beijo
até que a noite venha e o jantar te apronte
meu amor mulher
autor: jrg
26
Mai12

FLORBELA...NATÁLIA...SOFIA...

romanesco
*
FLORBELA...NATÁLIA...SOFIA...
***
Florbela Natália Sofia
tão maiores que não chega o pensamento
estranho mundo as esqueceu
nas efemérides apressadas de um só dia
mulheres à frente do acontecimento
poetisas do amor nas noites frias de breu
tanto de mim nelas havia
*
Florbela Espanca a grandeza
de poemas e sonetos o pensar a ousadia
de sendo mulher se libertar
do jugo másculo a milenar vil tibieza
soltando asas libertando poesia
amante insubmissa tão de tanto se sonhar
na ampla planície a natureza
*
Natália na ilha dos amores
ninfa plena infinita de atitude feminina
a poetar se consagrou à vida
cantou a MÁTRIA ou mãe entre flores
amante sensual e libertina
confrontando o tempo adverso sem medida
mulher sem medo e sem favores
*
Sofia a arte meu encanto
do ser mulher e mãe de tanta boa gente
a melodia ou lisura do mar
onde o poema se branqueia em riso e pranto
e a alma manifesta o que mais sente
uma mulher que de tão grande eu ouso olhar
escondido na sombra do seu manto
*
Sofia Natália Florbela
depois delas o mundo masculino estremeceu
não se é dono de nada nem de ninguém
o meu corpo é a minha emoção e eu sou nela
o ser que se liberta porque amanheceu
onde todos os dias se celebra a "deusa" e mãe
bem-vindas ao lugar da janela
autor: jrg

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