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imagem pública tirada da net
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DECLARO O FIM DA ESCRAVATURA!!!
E DAS ALMAS MORTAS!!!
*
se já não podem ser tidos escravos
como era antigamente
nem há luz legal numa tal razão
face à lei sejamos parvos
se de deus já não somos nem semente
que viva a manipulação
*
quem o diz são os novos profetas
de leis ferradas na mão
em mensagem subliminar sobre o medo
assim cantassem os poetas
soltando da alma amor numa canção
à liberdade solta em segredo
*
pasmam as crianças de ver seus pais
que prendem a liberdade
alinhados num sistema esclavagista
inibidos de pensar soltam ais
percorrendo os caminhos ínvios da cidade
como mendigos que a caridade assista
*
um trabalho por favor suficiente
para a família sobreviver
de sol a sol ou sempre disponível
e créditos que dêem à gente
a ilusão que somos livres de escolher
o rumo e o lugar para o covil
*
porque não faz hoje mais sentido
entregar a vida a meliantes
criar riqueza repartida em contra mão
chegar a casa cansado e num gemido
descarragar a fúria devida aos traficantes
sobre a vida que ama o coração
*
é preciso que haja uma paragem parem
digam bom dia à natureza
ocupem o sistema soltem a consciência
mais a força bruta da coragem
quem não entende não vê em si toda a beleza
quando sorri ao dizer basta à violência
*
cabe aos marginais do pensamento
criar a IDEIA da mudança
assente no saber e um pouco de aventura
soltar a liberdade em movimento
viver só vale a pena se houver esperança
porque nada justifica a escravatura
*
hoje declaro a abolição da escravatura
que todos exibam a lei da alforria
em MÁTRIA vos proponho a nova orgânica
que visa o bem estar da criatura
todo o trabalho doravante é fonte d'alegria
ser rico é ser de alma autêntica
jrg
foto pública tirada da net
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sinto o meu amor
por detrás da sua nossa janela
ambas as mãos dela minhas
circunscrevendo em redor
uma imagem perfeita doce e bela
descrita por entrelinhas
*
sinto o meu amor mulher de ti tão bela
lábios de fogo olhos de alumiar
mãos finas em mim tão meigas delicadas
que me preenchem vazios dela
louco de odores de tanto me encantar
nas noite luarentas agitadas
*
sinto feliz meu amor no teu bem-vindo
em crista de onda gigante
vestida na virtude dos seis sentidos
teus lábios lascivos sorrindo
lambendo me degustando de amante
beijos sôfregos desavindos
sinto o meu amor aqui por perto
da janela aberta em pares
ser dentro dela é que estou bem
seu corpo nu quase desperto
entre beijos e carícias meus olhares
tão dentro dela me tem
*
sinto o meu amor sendo maior
e eu nela a renascer
como se fora meu infindo mundo
nas mãos dela o meu suor
alma e corpo cobrindo todo o ser
coração d'amor profundo
*
autor: jrg
imaghem pública tirada da net
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ANO VELHO DE VILÕES...(VILANIA)
ANO NOVO DE LADRÕES...
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«««//»»»
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no meu país torpe mentira
ano a ano procurando me fiz crescendo
rispidez obediência tortura
alegrete de comédia ou drama ou sátira
à vez de dentro a cena me adormecendo
sedento de carinho e ternura
à espera do tempo novo que sentira
na evolução de mim o sendo
para o humanismo d'amor e alma pura
*
não procurei ou quis riqueza
ano a ano sem eu querer me fiz apátrida
ateu de vilãos ensandecidos
troquei o meu saber servindo a avareza
ingénuamente acreditando ser à partida
cruzar os tempos já vencidos
avesso à melancólica e mórbida tristeza
um de entre os mais nesta vida
a vencer a vileza dos poderes desvalidos
*
escolhi caminho por teimosia
ou desígnio cósmico nos genes embutido
naufraguei e a salvo me julguei
quando o tempo cedeu e cheira a maresia
mas era falsa esta esperança sem sentido
apátrida não pode confiar na lei
por mais que viva embrulhado em poesia
o tempo não perdoa ser vencido
*
ano velho de vilões inda a prazo
um povo inteiro por medo se abastardou
roubado na alma e no coração
sem vontade de vencer o milenar atraso
nem legitimar sua defesa a quem roubou
ano velho de vilões sem emoção
onde navego rebelde a ser por um acaso
o pária que da pátria se imolou
cercado pela vilania dos doutos da nação
*
ano novo de ladrões vetustos
e dos novos da mediocridade fanáticos
com aval da mediana fantasia
falidos da esperança criminosos astutos
adensam as teias com sábios lunáticos
cortam o pensamento que luzia
julgam-se deuses da verdade absolutos
sendo e só efémeros mediáticos
ante a grandeza apátrida de toda poesia
***
autor:jrg... [(pária...apátrida...)cidadão da MÁTRIA em construção...]
foto pública tirada da net
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as vestes
já não são mais
na mulher tão femininas
nem as pernas sensuais
como quando a saia curta
ao traçar da perna
se encolhia
*
os olhos
já não são mais
sensualmente rutilantes
entre sombras virtuais
assumem a rotina
onde a conquista se tornou banal
desde a adolescência
*
os lábios
já não são mais
o complemento do sorriso
vermelhos roxos frontais
rosa choque violeta
ou de outras cores sortidas
desprovidos
*
os corpos
já não são mais
à luz do homem de mulheres em construção
vitimas de alimentos frugais
nem no andar são encanto
desajeitados obscenos
tão apressados
*
os odores
já não são mais
uma evidência do desejo
aos apelos do amor tão naturais
misturam-se nos suores
perdem o viço no cio
desassossegam ao sentir da pele
*
os sexos
já não são mais
o segredo excitante dos mistérios
alimento de fantasias sexuais
jogos de sedução rara beleza
onde homem e mulher se encaixavam
amorosamente
*
as almas
já não são mais
a ingenuidade da pureza
perturbadas pelos medos radicais
saltam dos corpos constroem realidades paralelas
e observam despudoradamente
do lado de fora de quem vê
*
autor: jrg
foto tirada da net
DOS ABISMOS DO AMOR
*
deste mar profundo
as ondas marulham baixinho
da areia enamoradas
trazem saudades dum mundo
que na serra tem seu ninho
e ali deixou pegadas
com cheiros de rosmaninho
*
dos abismos serrânicos
ecoam sons de gritos aflitos
restolham asas nas ramadas
de amores românticos
cimentados nos granitos
por aves tanto tão apaixonadas~
na beleza dos seus cânticos
*
desta alma por ventos fustigada
onde se abrigam ninhos de desejos
soltas as cores silvestres da natureza
cheira a maresias na tua pele suada
por entre o fogo dos teus beijos
o mar em fundo a serra inchada de beleza
mulher menina desejada
*
do infinito absurdo céu inteiro
de que não se conhecem os limites
chegam sinais que nos tocam
às vezes um toque belo prazenteiro
a masturbar o corpo de apetites
outras um toque de arrelias que remoçam
nos fazem maldizer o tempo derradeiro
*
deste sentimento mágico do amor
que não sabemos de onde vem
de que infinitas ligações
tecido cheiro brilho sabor
corações ardentes também
como iman que atrai as atenções
e ao relaxar nos despenha com fragor
*
jrg
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