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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

04
Ago12

A PRAIA MEU FASCÍNIO DE MENINO!

romanesco
Costa de Caparica-Praia-imagem pública tirada da net
**

A PRAIA MEU FASCÍNIO DE MENINO

***
a praia é um fascínio
com brilhos de sol salpicando a água
tão grande
e os dedos tão pequeninos
que coam a areia macia
vêem-me ao longe e correm
os pés a tropeçarem
fugindo do fogo que escalda
os olhos rutilando
os gritos as palavras arfantes
atropelando-se
*
_avô...chegaste!
*
a ver quem é primeiro no abraço
ela tão airosa e bela
e ele encantador de seus sorrisos
a par do sol brilhante
mostram-me os bolos e castelos
as covas os montes
as conchas que gandaiaram
que formam enfeites 
de construções imaginárias
sereias de fantasia
fornos palácios estradas erradias
*
_avô vamos ao banho!
*
de mãos dadas lá vamos
chapinhar nas ondas mansas
mergulham saltam 
riem e caem pelas partidas do mar
correm as ondas
aprendem segredos da vista escondidos
tão contentes
meus meninos genes memórias
da minha infância
que já julgava perdida na demência
do tempo esquecida
*
_meninos vamos!
*
é sempre só mais um bocadinho
tempo de olhar o movimento
que a água em remoinho desequilibra
mais além lá fora
há correntes que se cruzam
e  ventos partidos
saliências de areias revolvidas
forças iónicas
no vai e vem do cheiro a maresia
que por magia nos arrastam
se não olharmos o mar com sabedoria
*
_avô...aqui há tubarões...neste mar teu?
*
não!..digo e acrescento
só coisas mortas conchas espectros
de antigas vidas que havia
não há nada nem aqui nem além
porque o mar também se recicla e descansa
da rapina humana
aqui temos a água ainda cristalina
franzem os olhos
e as areias enxertadas das arribas
onde as conchas
quase fósseis ainda mexem na memória
*
autor: jrg
16
Nov10

A EXPULSÃO DO MEDO

romanesco

 

 

 

hoje entramos na casa da solidão
homens e mulheres de olhos ausentes
meninos meninas que brincam quietos
são aspectos da vida em contra-mão
existências sem alma sobreviventes
aspiram amor que os tornem despertos

mulheres vencidas pela violência
desatados os nós efémeros da relação
deambulam em círculos de indiferença
à espera sem norte duma evidência
duma magia no limite da sua razão
levamos amor esperança e luz intensa

homens soberbos tolhidos de medos
desemprego a doença sonhos desfeitos
omitem insuficiências culpam a sorte
cansados da orgia guardam segredos
longe do mundo sofrendo os efeitos
levamos amor a luz a estrela do norte

meninos meninas de olhar diferente
nascidos de amores tão mal acarinhados
já não inventam jogos senis brinquedos
por todo o mundo são o mar de gente
que alimenta hipócritas despudorados
levamos amor sorrisos espantamos medos

um instante longo milhões de amores
um alarido sem fim suave e doce aurora
cessou denso mistério toda a melancolia
homens mulheres e crianças de flores
vencido o estigma indo o medo embora
de amor vestidos por pétalas de poesia

autor: jrg
05
Nov09

NAS AVENIDAS DA CIDADE

romanesco

 

foto tirada da net

 

 

nas avenidas da cidade ruidosas

de um e outro lado prédios gigantes

num dos passeios árvores de porte majestosas

no outro mulheres e homens crianças  passantes

 

nas árvores de copas frondosas

quando o sol se esconde emana a sinfonia

milhares de bicos se ajeitam nas ramas ardilosas

soltam pios estridentes doce harmonia

 

na noite prolongam o dia  à luz dos candeeiros

alguns pios são de dor outros de alegria

na nossa alma plantam talvez prazenteiros

excitações que antes a noite denegria

 

no ruído dos veículos pelo asfalto da avenida

encadeados pela luz dos faróis potentes

a chilreada sobe de tom em forma aguerrida

como quem pede silêncio em diálogos ausentes

 

no alto da cidade mora tanta gente

e aves que nidificam na copa das árvores

que fazem amor e filhos que os alimente

na perpetuação da espécie em seus amores

 

numa pausa de motores um velho e uma criança

ouves psiuuu...é o canto dos passarinhos

ouço avô eu já te disse que é ainda tempo de esperança

enquanto houver espaço para todos em seus ninhos

 

autor: JRG

19
Jan09

EM GAZA SÓ UMA LUZ DE CIMA É AMOR

romanesco

o dia fazia a sua caminhada ainda sem brilho
fuligem e fumo a derrocada das casas de adobe
crianças de olhar triste pisavam chorando o trilho
sem medo que os abutres invasores algo lhe robe

havia muitos corpos espalhados no chão enlameado
corpos em pedaços de gente sem membros nem alma
meninas mulheres, meninos soldados olhar esfomeado
e havia o r uído das bombas que a intervalos se acalma

pessoas f ugiam espavoridas buscando r efúgio guarida
numa nesga de espaço que Deus sempre nos guarda
crianças em bando de mãos dadas grito desesperante

soprou o vento o raio o trovão a chuva copiosa que invalida
calaram fogo os invasores tementes de perder a rectaguarda
e um raio de luz vindo de cima anulou a invasão arrepiante

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