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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

23
Dez18

FESTAS FELIZES

romanesco

PRIMAVERA 0.jpg

acrílico de Nuno Gonçalves

*

FESTAS FELIZES
*

não sou dono de nada
nem de ninguém
se gritei vivas à Pátria esclavagista
perdoem-me a lograda
tentativa de parecer bem
à primeira vista
*
nasci por detrás das dunas
como horizonte o mar
temi os castigos do omnipotente deus
porque me disseram oportunas
palavras de medo e pesadelos ao luar
contra os chamados ateus
*
disseram-me que deus protegia
os pobres contra a ganancia
mas cresci a aprender que deus foi inventado
pelos ricos para sermos serventia
da sua ambição de poder e inconstância
fiquei por um tempo desorientado
*
fui menino triste do chamado natal
sem festim nem presentes
os pés mal calçados a roupa remendada
sem prendas e uma ceia frugal
a tiritar de frio e a bater os dentes
numa casa desolada
*
todos os dias festejo o natal de alguém
parabéns e um Abraço
troco sorrisos e palavras Amigas
atento ao mal que a vida tem
sublimo o Amor em tudo o que faço
não cultivo ódio nem intrigas
*
parabéns Amigas e Amigos
por mais um natal passado em harmonia
que o próximo ano seja de Primavera
que o Ser pessoa se liberte de divinos castigos
Paz e Amor construídos em cada dia
com a consciência livre a alma pura quem me dera
jrg

30
Jun12

O POETA PODE SER...

romanesco
imagem pública tirada da net
*
O POETA PODE SER
*
o poeta pode ser
um fingidor
como diz Pessoa
amar escarnecer
odiar até o próprio amor
ou rugir sobre Lisboa
*
o poeta pode até
ser vingador
da tristeza  de não ser
ou vingativo da ralé
a trepar p'la própria dor
esperança de viver
*
o poeta pode sonhar
tão vã a glória
sentado no meio dos deuses
beber dos óleos e achar
que os mitos cantam vitória
tecendo teias soezes
*
o poeta pode parar
suster a pena
dizer não à violência
abjecto desesperar
construir ode obscena
defecar na consciência
*
o que o poeta não pode
é emigrar a razão
sustento de humanidade
quando a alma nele explode
jorrando do coração
o sangue da liberdade
*
o que o poeta não pode
é fingir que é verdade
o seu sentimento de amor
quem sente a alma sacode
mentira ou leviandade
por queixa de tão falsa dor
*
o que o poeta não pode
é omitir a loucura
de pensar além da morte
sendo o louco que acode
até na mentira mais pura
à verdade que o suporte
*
jrg
09
Mar12

SINTO O MEU AMOR AQUI POR PERTO...

romanesco

 

 

 

foto pública tirada da net

*

sinto o meu amor
por detrás da sua nossa janela
ambas as mãos dela minhas
circunscrevendo em redor
uma imagem perfeita doce e bela
descrita por entrelinhas
*
sinto o meu amor mulher de ti tão bela
lábios de fogo olhos de alumiar
mãos finas em mim tão meigas delicadas
que me preenchem vazios dela
louco de odores de tanto me encantar

nas noite luarentas agitadas
*
sinto feliz meu amor  no teu bem-vindo
em crista de onda gigante
vestida na virtude dos seis sentidos
teus lábios lascivos sorrindo
lambendo me degustando de amante
beijos sôfregos desavindos

sinto o meu amor aqui por perto
da janela aberta em pares
ser dentro dela é que estou bem
seu corpo nu quase desperto
entre beijos e carícias meus olhares
tão dentro dela me tem
*
sinto o meu amor sendo maior
e eu nela a renascer
como se fora meu infindo mundo
nas mãos dela o meu suor
alma e corpo cobrindo todo o ser
coração d'amor profundo

 *

autor: jrg

31
Dez11

ANO VELHO DE VILÕES...(VILANIA) - ANO NOVO DE LADRÕES...

romanesco

 

 

 

     imaghem pública tirada da net

 

*

ANO VELHO DE VILÕES...(VILANIA)
ANO NOVO DE LADRÕES...

*

«««//»»»

*

no meu país torpe mentira
ano a ano procurando me fiz crescendo
rispidez obediência tortura
alegrete de comédia ou drama ou sátira
à vez de dentro a cena me adormecendo
sedento de carinho e ternura
à espera do tempo novo que sentira
na evolução de mim o sendo
para o humanismo d'amor e alma pura

*

não procurei ou quis riqueza
ano a ano sem eu querer me fiz apátrida
ateu de vilãos ensandecidos
troquei o meu saber servindo a avareza
ingénuamente acreditando ser à partida
cruzar os tempos já vencidos
avesso à melancólica e mórbida tristeza
um de entre os mais nesta vida
a vencer a vileza dos poderes desvalidos

*

escolhi caminho por teimosia
ou desígnio cósmico nos genes embutido
naufraguei e a salvo me julguei
quando o tempo cedeu e cheira a maresia
mas era falsa esta esperança sem sentido
apátrida não pode confiar na lei
por mais que viva embrulhado em poesia
o tempo não perdoa ser vencido

*

ano velho de vilões inda a prazo
um povo inteiro por medo se abastardou
roubado na alma e no coração
sem vontade de vencer o milenar atraso
nem legitimar sua defesa a quem roubou
ano velho de vilões sem emoção
onde navego rebelde a ser por um acaso
o pária que da pátria se imolou
cercado pela vilania dos doutos da nação

*

ano novo de ladrões vetustos
e dos novos da mediocridade fanáticos
com aval da mediana fantasia
falidos da esperança criminosos astutos
adensam as teias com sábios lunáticos
cortam o pensamento que luzia
julgam-se deuses da verdade absolutos
sendo e só efémeros mediáticos
ante a grandeza apátrida de toda poesia

***

autor:jrg... [(pária...apátrida...)cidadão da MÁTRIA em construção...]

27
Out11

CONSTANÇA...

romanesco
CONSTANÇA
*
{#emotions_dlg.bouquete}
*
quando a vejo tão mimosa
passo miúdo alegria
corpo esguiu tão abundante
no seu olhar graciosa
embrulhada num sorriso poesia
de poema vicejante

sinto a emoção do ser belo
tão ainda criança
que se desprende do medo
disputando sem apelo
amarinha escadas avança
desfaz emenda o enredo

por onde esta vida me enleia
miudinha quase aranha
faz doer de tanto encantamento
na minha alma plebeia
toca e sobe se no descuido me apanha
profunda no pensamento

lá vem inundada de beleza
o parque é dela
joga a bola faz comidas
escorrega com leveza
no olhar que me interpela
arrisca e faz partidas

temos um pacto em segredo
é dela a primazia
que me norteia a nova esperança
ao vê-la vencer tão cedo
mimo a rota crio feliz a fantasia
e digo bom dia Constança

autor: jrg
06
Set11

APRENDIZ DE VIVER !...

romanesco
APRENDIZ DE VIVER

*
«««//»»»
*
nada me dá mais gozo de viver
que o começar a coisa nova
a ser do aprender a vida inteira
correr a onda da ideia a crescer
sentir que algo me sorri e me aprova
quando a esperança ganha a dianteira

aprendiz de viver
sou do povo do meio
penso na vida a acontecer 
sem da morte ter receio

as palavras são comuns à espécie humana
um sorriso é conversa Universal
a mímica das mãos do corpo dos olhares
são marcas indeléveis até em mente insana
que sulcam sentimentos da memória original
onde o homem se procura além dos mares

nem sou vagabundo
nem excêntrico
nem de sábio sou profundo
dá-me gozo ser autêntico

ser aprendiz convicto na humanidade
de não saber quando ocorre a mudança
nem porque gravita o planeta atracado à luz solar
ser aprendiz de menor ou de maior idade
entender de todo o outro a tempestade e a bonança
eis o homem que sou a madrugar

não sou nem mestre
nem nada que de perto se veja
mal apreendo que me entre
tantas vezes a parte de mim que me sobeja

fui à guerra aprendiz de ser soldado
numa bomba que explodiu
vi a fragilidade humana ante a morte
não matei nem fui matado
mas ganhei esta visão dum povo a quem se mentiu
tão longe à procura do seu norte

com medo de ser e me achar
descobridor do segredo
que me nos pôs neste lugar
masturbante masturbado tão cedo

dei por mim a ser da mulher o mais amante
pouco me importa que seja vento
tufão furacão tornado tempestade tropical
porquê colar a tragédia ao semblante
à alma feminina tão amena se tida em seu contento
Cátia Irene Katrina não é justo é imoral

o bastante e irresoluto
para não deixar morrer
o absurdo o absoluto
que me absorve sem eu saber

quanto de tudo o que vivi é incerteza
ainda é porque todo o passado se renova
os mesmos conceitos que me te nos projectam
na amplitude do sonho a leveza
com que sobrevoo a experiência posta à prova
e redundam em verdades que me rejeitam

ser ainda pensante
tanto de outros que sou
na procura de mim maré vazante
entre sol e lua quem me achou

e agora humanos inteligentes à deriva?
depois da droga da abastança sem medida
conquistadores sem terra ou gente conquistada
regredimos no tempo para acerto da passiva
a dar lugar aos emergentes nova esperança deprimida
que o tempo é de voltar à memória estagnada

partir de toda a memória
genuínos na onda altiva
a soletrar a nossa história
envolta na maré viva

autor: jrg

14
Ago11

DOS ABISMOS DO AMOR...

romanesco















foto tirada da net
{#emotions_dlg.orangeflower}
DOS ABISMOS DO AMOR
*
deste mar profundo
as ondas marulham baixinho
da areia enamoradas
trazem saudades dum mundo
que na serra tem seu ninho
e ali deixou pegadas
com cheiros de rosmaninho
*
dos abismos serrânicos
ecoam sons de gritos aflitos
restolham asas nas ramadas
de amores românticos
cimentados nos granitos
por aves tanto tão apaixonadas~
na beleza dos seus cânticos
*
desta alma por ventos fustigada
onde se abrigam ninhos de desejos
soltas as cores silvestres da natureza
cheira a maresias na tua pele suada
por entre o fogo dos teus beijos
o mar em fundo a serra inchada de beleza
mulher menina desejada
*
do infinito absurdo céu inteiro
de que não se conhecem os limites
chegam sinais que nos tocam
às vezes um toque belo prazenteiro
a masturbar o corpo de apetites
outras um toque de arrelias que remoçam
nos fazem maldizer o tempo derradeiro
*
deste sentimento mágico do amor
que não sabemos de onde vem
de que infinitas ligações
tecido cheiro brilho sabor
corações ardentes também
como iman que atrai as atenções
e ao relaxar nos despenha com fragor 
*
jrg
23
Jun11

L U Z !...

romanesco

{#emotions_dlg.sol}{#emotions_dlg.fallingstar}{#emotions_dlg.lua}

LUZ...

{#emotions_dlg.redflower}

a luz do sol quando esbate na ravina
e solta um reflexo rutilante
aviva nas flores a cor da purpurina
realça a  paisagem deslumbrante

*

a luz da lua cintila sobre as águas
ondula expande e aprofunda
o pensamento que rasga tréguas
no mar da vontade que nos inunda

*

a luz da alma no corpo resplandece
acarinha de amor com ternura
o corpo quando o dia sol e lua amanhece
no despertar do sonho a aventura

*

a luz dos teus olhos que são meu guia
nela me revejo aos espelhos
desde que me chamaste de amor um dia
sentada sobre meus joelhos

*

a luz do amor que te me encandeia
quando teus lábios se mexem
nela me enredo em densa e fina teia
que nos corações as almas tecem

*

a luz das estrelas tão palpitantes
ampliam sonhos fantasias
como os teus seios em mim arfantes
emitem toques de arritmias

*

a luz longe que o teu corpo irradia
um sorriso no seio da multidão
solta de mim a tempestade da maresia
e a energia abrupta dum vulcão

*

autor:jrg

16
Jun11

ESCRITOS À MARGEM DA GUERRA !....ARMADILHAS !!!

romanesco
«««///»»»
*
porque me escolhias
sempre eu e não um outro
eu que te dissera
sou pacifista
que me esforçava por sobreviver
à violência
nas entranhas da guerra
posto do lado de fora
pela consciência?...
*
no silêncio
apenas os mosquitos
a respiração suspensa
os fios de ligação
à espoleta de falsa segurança
as árvores milenares
e olhos de animais absurdos
espiando os movimentos
dos dedos em volta da granada
*
hoje penso
na similitude fantástica
dos que tecem a armadilha da noticia
o mesmo carácter desviante
o inimigo é o homem
os fios invisíveis que se ligam
que ferem e matam
quando despoletam a figura da bomba
feita de palavras
*
uma granada suspensa
dum lado e do outro do caminho
dissimuladas entre a folhagem
e um fio de morte por entre o restolho
de pétalas vencidas
o gesto preciso o coração em pausa
pé atrás retirar não tocar nada
ele agarra o fio... vai... diz
e segue-me de olhos fixos
*
ali fica a linha fatídica
à espera que nela tropecem
um homem uma mulher uma criança
saídos da sombra da floresta
confiantes da terra a sua que pisam
uma gazela um macaco
ouvia-se o estrondo no recato do quartel
iam ver
se era gazela traziam para comer
*
hoje penso
as palavras orquestradas
urdidas no enlace dos enredos
de caso forjados
no seio de interesses contraditórios
que visam eliminar os mais audazes
que lhes cruzam os caminhos
onde se aninham
medíocres sem chama nem brilho
*
porquê então eu
companheiro de tanta desventura
a pesar-me a consciência
a marcar-me como um ferrete indelével
a morte de alguém por indigência
minha tua
e tu dizias como se nada fosse
porque és calmo... só confio em ti
na ignóbil dimensão humana em que nos acho
*
autor: jrg
13
Jun11

LONGEVIDADE !...

romanesco
«««//»»»
*
há quanto tempo, meu amor?
murcharam flores antes viçosas
secaram plantas ervas daninhas
as águas dos rios pararam
as aves que pousavam na janela
fizeram ninhos nas ramadas
em frente onde te sonho acordada
*
o tempo passa ao de leve
pelo corpo há tanto adormecido
amar-te é tão ou quase a dimensão
do infinito em que adeja o pensamento
a alma o amor a angústia
onde nos somos prisioneiros
fiéis ao preconceito do ser nosso
*
se fossemos nada de ninguém
e nos caminhássemos suspensos
permissivos às mudanças que na mente
ateiam chamas derretem medos
espantam o alarido do silêncio
e nos percorrem todos os sentidos
em busca dos segredos que não há
*
aquela andorinha tão negra
demora o ninho que traz no ventre
verte sinais ou marcas dum outro vento
emite sons subtis no voo rasante
vagabunda do ar entre estações
sempre que pousa és tu olhar
mulher suprema de mim amante
*
visito os locais por onde passas os dedos
taças de cristal sorrisos oblíquos
de onde te roubo em beijos as cerejas
que teimas em prender entre os lábios doces
preso eu de em ti desde a magia de sentir
amor onde tu de em mim florescemos
erva daninha eu talvez na tua sombra
*
há quanto tempo meu amor?
quantas voltas a Terra deu sobre si própria
e em torno do Sol quantas tantas?
os nossos corpos rolaram pelos abismos
d'além e d'aquém onde a meio da noite amanhecemos
na mesma posição pernas abraços sexos
e os cheiros ah... os cheiros...
*
a esperma fluidos suores flatulências
numa mistura fantástica que nos deprime
porque nos faltam as forças mas resistimos
entre flores e ventos de marés
porque exigimos da memória a retoma da vivência
desde o tempo em que paramos de morrer
viajantes sem rumo...à vista
autor:jrg

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