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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

25
Jan10

A POESIA...

romanesco

a poesia

pode ser racional

lírica

útil

 

a poesia

pode ser rústica

barroca romântica

táctil

 

a poesia

pode ser lasciva

erótica

subtil

 

a poesia

pode ser de combate

irosa

hostil

 

a poesia

pode ser a força

a vida a morte

fútil

 

a poesia

pode ser um homem uma mulher

de amor

dúctil

 

a poesia

tem de ser da alma

e sentir-se sentindo

sentir

 

autor: JRG

 

23
Dez09

NINGUÈM TEM O DIREITO DE MATAR UM FILHO MEU!...

romanesco

ninguém tem o direito de matar um filho meu

porque ele é parte de mim e da mulher mais pura

é gene amor ternura matá-lo só mesmo eu

que sou de mim e dela uma só loucura

 

vieram de longe com pés de encantamento

prometeram que seria homem fora da natura

e ele foi surdo e indiferente ao chamamento

que era de amor de pai e mãe na amargura

 

Foi levado voltou e foi de novo vezes sem fim

espoliou o ser e o parco património

a mente insana o corpo doente escanzelado

o pai sou eu gritei ao mundo levem-me a mim

imaginei matá-lo e ela e eu  mais o demónio

que é da alma de menino inteligente e tão mimado?

 

não há pior tormento que ver um filho amado

ser repasto de abutres famintos de dinheiro

e ser impotente perante a lei triste legado

que forja a crise instante que abate o mundo inteiro

 

de súbito regressou para ficar vinha doente

veio à boleia da rotação da terra

a doença é um estigma que impede o salto em frente

mas ele veio decidido  a vencer e grita e berra

 

lá vai era um menino quando foi levado

o riso cristalino a personalidade

a reconstruir-se de novo rumo ao norte

a esperança de ser no novo mundo um aliado

no silêncio choram os meus olhos sem idade

embevecido de o ver andar lesto e forte

 

lá vai é o meu menino rumo certeiro

sorri de novo aprende jogando

leva no corpo um vírus cínico matreiro

mas tem na alma amor e está amando

 

lá vai meu espermatozóide endiabrado

que bom ceder ao tempo não o matei

hoje é um exemplo da vontade está domado

às leis do pensamento que eu amei

 

autor: JRG

 

 

 

 

01
Dez09

REMOS SÃO RUMOS DA VIDA

romanesco

os remos que impelem o bote

tão passivos quando inertes

não têm vida nem morte

são o rumo que lhes impeles

 

são força de vontades e mestria

de homens tenazes de mãos rudes

são memórias de barbatanas que havia

num tempo ainda antes dos Mamutes

 

mergulham na água mansa do rio

motores possantes ou indolentes

aquecem a alma do agreste frio

traçam rotas cortam correntes

 

lembro os remos das galés

e outros bem mais recentes

castas de nobres e das ralés

condenados sem apelo ou inocentes

 

ou numa família feliz

num dos lagos da cidade

o remo nas mãos de um petiz

que me lembra outra idade

 

autor: JRG

28
Nov09

GOSTAR DE MIM MULHER!...

romanesco

 

 

 

 

imagem pública tirada da net

*

 

GOSTAR DE MIM MULHER!...

*

gostar de mim mulher

é olhar-me no espelho pela manhã

serena ou com raiva dizer

não há rosto mais belo em mente sã

ainda que se note sombra ou pé de galinha

ou um olhar baço entristecido

gritar que não há cara mais linda que a minha

e sorrir para o coração embevecido

 

É vestir a alma dum poema

que exalte expondo o brilho nela escondido

que solte do pulso a falsa algema

e projecte a confiança em bom sentido

 

É deixar-se inundar de tanta alegria

olhar o corpo de fora e dentro

sentir que não saber é sabedoria

para aprender em cada dia o som do vento

 

gostar de mim mulher é toda eu ser

dentro da coragem a ousadia

envolver no poema a esperança de viver

acordar a força na paz da poesia 

 

autor: JRG

 

21
Nov09

MEMÓRIAS DO HOMEM...

romanesco

lembro há milénios

quando chovia

a festa dos neurónios

as cores da floresta a euforia

 

lembro de olharmos o sol a lua

o céu estrelado

de a alma vaguear toda nua

da sesta após o repasto regalado

 

lembro os cheiros do Planeta

as queimadas naturais

a plumagem colorida das aves o cometa

que deixava um rasto mágico vendavais

 

lembro quando éramos

do belo a cercadura

escolhíamos pelo aroma não erramos

a fêmea que no cio nos emoldura

 

lembro de observar outras espécies

quando a cada uma cabia o seu lugar

como faziam ponte túneis face às intempéries

e se digladiavam pelo pão em luta salutar

 

lembro de aprender que humildade

se for fraqueza subserviente

é escravatura do homem rude pelo da cidade

e não traz a quem serve maior riqueza

 

lembro a descoberta

que o homem fez da razão pura

ao ver-se na solidão de alma aberta

e de como se achou na actual loucura

 

autor: JRG

05
Nov09

NAS AVENIDAS DA CIDADE

romanesco

 

foto tirada da net

 

 

nas avenidas da cidade ruidosas

de um e outro lado prédios gigantes

num dos passeios árvores de porte majestosas

no outro mulheres e homens crianças  passantes

 

nas árvores de copas frondosas

quando o sol se esconde emana a sinfonia

milhares de bicos se ajeitam nas ramas ardilosas

soltam pios estridentes doce harmonia

 

na noite prolongam o dia  à luz dos candeeiros

alguns pios são de dor outros de alegria

na nossa alma plantam talvez prazenteiros

excitações que antes a noite denegria

 

no ruído dos veículos pelo asfalto da avenida

encadeados pela luz dos faróis potentes

a chilreada sobe de tom em forma aguerrida

como quem pede silêncio em diálogos ausentes

 

no alto da cidade mora tanta gente

e aves que nidificam na copa das árvores

que fazem amor e filhos que os alimente

na perpetuação da espécie em seus amores

 

numa pausa de motores um velho e uma criança

ouves psiuuu...é o canto dos passarinhos

ouço avô eu já te disse que é ainda tempo de esperança

enquanto houver espaço para todos em seus ninhos

 

autor: JRG

24
Out09

NO REINO DE LIRA

romanesco
no reino de Lira
havia um jardim
e uma flor rara que ninguém vira
no reino de Lira cheira a jasmim
nas pétalas da ira
do meu frenesim
 
de lira em seu reino
há vistosas mil cores
pétalas aromadas de  perfume inteiro
de Lira em seu reino os  meus amores
perdido fiel jardineiro
num jardim sem flores
 
de Lira em reino seu
renasce a esperança
o vento espalhou nas plantas o gineceu
como o sémen de que brota uma criança
o jardim floriu floresceu
plantou na alma confiança
 
autor: JRG
 
15
Ago09

LUGARES DO MEDO

romanesco

subi contigo arfantes de mãos dadas
a íngreme montanha ao lugar do medo
era um sonho lindo belas madrugadas
de que não queríamos acordar cedo

sobre nós a lua fascinante d'oiro prateado
o perfume das urzes e flores campestres
cruzado com os odores do teu corpo suado
ruídos de silêncio de que somos mestres

somos fortes e justos porque temos medo?
porquê esta lassidão ou quebra de ousadia?
se somos capazes de desvendar o enredo
subir a montanha do medo sem cobardia

a brisa mansa aconchegava um novo dia
quando chegados ao cimo e nos beijámos as faces
os nossos corpos unidos num abraço se perdia
a dimensão dos medos e nos tornámos audazes

venho dizer-te que já não temos medo
nossa coragem venceu a tempestade medonha na maresia
o sonho ainda perdura e sigo além não retrocedo
quero viver contigo momentos sãos de alegria

 

quero ser dentro de ti e do sonho

aquele que te desfaz em gozo a melancolia

seja qual for o tempo  a posição em que me ponho

voltaremos a acreditar que seremos de nós um dia



autor: j.r.g.

13
Jun09

LISBOA É UMA CIDADE BELA

romanesco

rosto de mulher bonita
sorriso doce melodia
Lisboa é uma cidade catita
doce aroma que nos inebria

é certo que já não correm cavalos
na 24 Julho junto à  Ribeira
nem vozes alteradas nem estalos
já não há rufias nem feira

mas Lisboa vista duma colina
que são hoje prédios alturas
é uma cidade com pinta ainda Pombalina
onde florescem amores se cometem loucuras

 

canto as rameiras picarescas

as alamedas deslumbrantes floridas

canto as colinas sobre o rio aragens frescas

canto a Lisboa real e a dos turistas

 

eu canto de Lisboa a juventude

a cor a luz a cidade bela

como um pintor que pinta a infinitude

da alma de Lisboa sobre a tela

 

jrg

 

 

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06
Jun09

PRÉMIO BLOG DORADO

romanesco

Do meu amigo António Rosa da Escola de Astrologia Nova Lis , em cujo site de grande excelência apreendo lições de vida, no sitio  Cova do Urso, de entreajuda pessoal, e que reafirmo ser indispensável visitar e ficar afim de beber da sã sabedoria que ele e os visitantes, ou comentadores assíduos e amigos, nos proporcionam sobre a realidade concreta  que é a vida, descodificada dos preconceitos. É um lugar de grande qualidade cultural e despiste de situações dramáticas que afectam a mente, é um lugar de culto e de terapia para a auto-ajuda. Visita-o.

 

recebi um prémio prestigiante

vindo dum mestre em Astrologia

que fiz eu penso um principiante

para merecer tão douta honraria

 

na edição o mestre é um resistente

desafiando as leis contrárias da economia

remador indómito na contra corrente

corrente  sem lei em lenta agonia

 

ofereço o que sei com pouca mestria

sei pouco de estrelas e planetas distantes

mas no que escrevo sinto alegria

sou sonhos de escrita nem sempre constantes

 

António obrigado por este momento

desejo sucesso para os seus projectos

que toda a luz cármica seja um elemento

de importância vital em todos os aspectos

 

j.r.g. 

 

 

 

 

 

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