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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

21
Abr11

PARABÉNS NUNO DEMPSTER..por K3!!!...

romanesco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Parabéns Nuno Dempster

 

 

***

K3 é uma narrativa épica

uma evidência do homem amesquinhado

Um poema contra a intransigência

é um poema com alma dentro d’alma poética

que sublima o equilibrio postulado

e se apega como lapa à nossa consciência

 

K3 é poesia do amor e da esperança

ainda que a morte desta seja no homem subjacente

Porque é poesia das entranhas visceral

regurgita memórias da memória fantasias de criança

na unidade do homem com o seu inconsciente

traz no acontecido um apelo à mudança Universal

 

 

K3 é em cada verso cantante uma epopeia

dum povo ingénuo e subserviente a estulta sina

 que aprofunda a alma da nossa dimensão

de sermos capazes de tecer fora honrosa a teia

sendo no nosso seio quem mais se omina

por onde jorra o sangue inútil em dispersão

 

K3 são cinquenta e seis páginas dum poema

onde se diz da alma inteira Lusitana

são vinte e cinco minutos de leitura emotiva

no fim solta-se do algoz a torpe algema

e nasce por magia um povo novo da alma insana

onde mergulhara a esperança ainda viva

 

K3 ah se fosse lido por um milhão

nem por mais nem por menos a tanto monta

dez por cento de gente iluminada

não já pelo canto que exacerba a grei na ilusão

tão pouco pela elegia  que nos condena quando nos afronta

mas pela descoberta do valor de nós em ele achada

 

K3 é um bote face ao galeão de Homero

como os Lusíadas foi salvo do naufrágio aqui pela memória

sendo um poema da alma humana toda inteira

onde não falta a beleza feminina dita com dúctil esmero

nem a morte que reforma a nossa história

sequer o rumo inverso que nos toma a dianteira

 

K3 por fim agora é uma exortação à alma Portuguesa

é um poema que inspira a alma na mudança

uma leitura necessária para que a paz não se esmoreça

que varre do horizonte o estigma da tristeza

e nos incita a não temer dar vida à nova esperança

que o poeta quer que o mundo não esqueça

 

autor: jrg

16
Abr11

ESCRITOS À MARGEM DA GUERRA!...II EM FILA INDIANA CONTRA A FOME!...

romanesco

 

 

 

foto tirada da net no blog VERDE GAIO fotos

 

 

 

ESCRITOS À MARGEM DA GUERRA...II
EM FILA INDIANA...CONTRA A FOME!...

(para Kalibo...com amor!...)
{#emotions_dlg.bouquete}

para quem não sabe ou ainda não sabia
esta fila de meninos tão ordeira
no silêncio que queimava a ansiedade
não era para ir à escola ganhar sabedoria
nem para ser figura duma brincadeira
onde os corpos nus ganhassem notoriedade

as latas na mão marmitas improvisadas
os olhares fixos no ente pró-seguinte
olhem bem são gente como nós confiantes
barrigas salientes tão de carências inchadas
olhos no chão como soa o ser pedinte
aguardam a partilha dos restos expectantes

para quem não sabe ou ainda não sabia
a guerra toda a guerra é um insulto à humanidade
a comida sendo farta era mal confeccionada
na divisão da rês ao soldado o que cabia
eram vísceras a gordura e sopa sem qualidade
os restos eram doados a troco de louça lavada

nesta fila tão tanto expressiva de crianças
que aguardam serenamente por restos de comida
há um esgar de esperança nos gestos da soldadesca
e promessas doutras trocas que se cruzam nas andanças
já de alma comprada pela barriga corrompida
prometem trazer galinha à noite por ser mais fresca

para quem não sabe ou ainda não sabia
há quem lute e desespere no meio de tanta indiferença
hoje como há mil anos sem pausa para descansar
ante a santa hipocrisia dos cristãos que lá havia
esta fila de crianças é de FOME reza a sentença
de COMIDA de PRAZER mas também do verbo AMAR

autor: jrg

16
Abr11

ESCRITOS À MARGEM DA GUERRA!...

romanesco

 

imagem tirada do blog VERDE GAIO FOTOS...crianças d'África

 

 

ao poeta amigo irmão Nuno Dempster


{#emotions_dlg.meeting}


vieste assim tão de súbito
do absurdo longínquo da guerra
ainda intacto
subversão atroz intuito
do pensamento que me aferra
dentro da alma compacto

por entre o ruído do gerador
o pensamento a descongelar
em palavras soltas sem critério
dizer...falar...era viver a nossa dor
ocultos no tempo quente a resgatar
da alma juvenil tanto mistério

sobre um tronco velho de mangueira
erigido em monte Parnaso
ouvidos no silêncio dos mosquitos
tu e eu subversivos de alma inteira
enquanto outros dormiam nos sonhos do regaço
discutíamos desta guerra seus propósitos

muito leve ténue quase nula a aragem
por onde as palavras se esvaiam e voltavam
famintas de se tocarem de tão longe
sem deus nem pátria ingénuas da coragem
com que as almas de nós dois se confortavam
motejando o feminismo do sargento Muge

eu falava apaixonado pelo comunismo
tu dos Gregos a lição filosófica do equilíbrio
a noite por testemunha da nossa dimensão
um povo só é livre se sair do comodismo
se regar com sangue o renascer do brio
que faz a grandeza e fortalece uma Nação

dizias e eu ripostava acalorado
que era tempo de mudar um tal conceito
o bom senso a paz e a justiça
que a tese do Marxismo era o primado
que trazia nova luz a cada peito
e liberdade a cada povo que a cobiça

ah como te rias da minha ingenuidade
os macacos saltavam das árvores assustados
o tempo tão parado à nossa espera
uma pausa falávamos de mulheres a ansiedade
os odores das memórias resgatados
e era longa a noite em cada noite que se esgueira

acredita eu não tinha qualquer certeza
esmiuçava de ti a sabedoria do conhecimento
como um sofista na escola Platónica
e foi assim que construi do medo esta frieza
que permite à alma sorrir cada momento
por um fenómeno de ligação à matéria iónica

ah meu amigo meu irmão
que bom teres voltado ao diálogo interrompido
agora que aprendi pelo teu entendimento
que o homem é a causa não sendo a solução
deste ruído que me soa a estampido
numa guerra milenar pelo ter sem cabimento

dancemos em volta da terrina com mistura
o tempo é ainda...tu sonhas? eu sonho! de sonhar
hoje não é de vinho gelo açúcar e cerveja
nem vamos beber até cair a alma de madura
hoje é de alegria a emoção de te achar
encho a terrina d'aço com groselha e dois brincos  de cereja...

autor : jrg

12
Abr11

O MELHOR JOGADOR DO MUNDO!!!

romanesco

O MELHOR DO MUNDO

{#emotions_dlg.blueflower}


quando um sonho de menino
nasce em ilha esquecida
rompe o caminho estreitinho
e renasce noutra vida

quando um sonho se agiganta
vence a barreira do mar
se faz ao mundo nele espanta
na magia de encantar

quando um sonho é a vontade
dentro do homem a sonhar
nasce inveja gula à saciedade
querem vê-lo a naufragar

quando um sonho vem d'alma
não há poder que perturbe
vencedor o mundo o aclama
por maior que seja a urbe

quando um sonho é tão forte
visto em país pequenino
todos querem ser dele o norte
homem rico tão menino

quando um sonho a tantos aproveita
o risco é grande o mar profundo
na ilha há sempre alguém que espreita
o fim do sonho do melhor do mundo

quando um sonho já é realidade
só resta aos demais a indiferença
que dotam a mentira da verdade
cansados de ditar sua sentença

quando um sonho cresce e já não cabe
nem na ilha nem no continente
calam-se as vozes de quem sonhar não sabe
e segue o crescimento permanente

autor jrg

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