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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

22
Jan11

GALERIA DE MULHERES COM POEMAS DENTRO...AMOR ABSOLUTO!!!...

romanesco

 

 

 

 

 

{#emotions_dlg.bouquete}

  

a primeira vez que vi esta mulher

era então ainda uma menina e eu também

não disse nada apenas senti estranho querer

que era na alma dela supremo bem

**

que olhos tão doces sonhadores

os lábios ardentes de sensualidade

o rosto iluminado de seus odores

tão linda quanto bela de felicidade

**

perdi-lhe o rasto na adolescência

ambos crescemos na alma em dimensão

um dia que nos cruzámos por coincidência

senti de novo o fogo ardendo no coração

**

timidamente a descobrir de tanto amor

o toque leve o abraço o primeiro beijo

a intromissão da guerra intensa dor

até ao dia de sermos um no outro ensejo

**

a voz suave doce quente tão amorosa

o riso que penetrava puro cristalino

a pele acetinada em fogo vaporosa

o corpo todo era na alma tão feminino

**

os passos leves num andar encantador

os seios harmoniosos palpitantes

os beijos eram doces frutos mel sabor

a alma apaixonada tão de nós amantes

**

o amor era um absoluto de infinitude

impossivel imaginar que se quebrasse

nos silêncios da nossa inquietude

vencemos tempestades tantas que bastasse

**

lembro momentos exaltantes de loucura

amor total na nossa plenitude

de como me olhavas incandescente e pura

minha amante de eterna juventude

 **

ao olhar de novo no teu rosto a inocência

sentir como eu senti que me sentias

e como o teu sentir de mim era evidência

revejo a emoção de amar nas maresias

 **

"não há amor como o primeiro

ainda que seja o último"

só hoje entendi o pensamento inteiro

dum pensador que tanto estimo

jrg

 

 

ela

01
Jan11

HAVIA VIDA ANTES DA CIDADE

romanesco

 

{#emotions_dlg.angel} 

há uma aura etérea de paz poesia
na rua onde me cruzo nos meus passos
com formigas e germes citadinos
falta-me o cheiro agreste da maresia
neste apertar de antigos laços
entre mim e pegajosos germes paladinos

 

outrora searas hortas matagais
onde hoje habitam pessoas entristecidas
ricas da materialidade desmedida
a rua mantém ilesos segredos ancestrais
à esquina casas de côres garridas
memórias ocultas da memória esquecida

 

procuro sinais do homem a quatro patas
quando os frutos medravam sem dono
quando o alimento ao alcance dum ardil
assim uma criança corre de gatas
inventa fantasia evolução em cada sono
andar olhar sorrir de forma subtil

 

na cidade o vento corre os labirintos
entre torres hirtas gigantescas
esbate nas fachadas cai recupera rodopia
revolta cabelos faz olhos bonitos
levanta saias pernas ao léu grotescas
sibilando na folhagem a ventania

 

no bojo das torres há carros escondidos
mais carros em recortes do passeio
ainda carros fila dupla na rota dos passos
apitam sitiados em todos os sentidos
manobras perigosas gritos exaltados a meio
o puro sou eu os outros são devassos

 

então vejo o homem novo rastejante
atrás de conceitos obscuros da urbanidade
enfatuado de parecer culto civilizado
exibe o traje e a voz assume-se bem falante
apressado não ouve o vento na cidade
só ele conta o resto por demais é desprezado

 

tenho tempo sento-me no banco corrido do jardim
aspiro nas correntes de ar odores
húmus da terra molhada rosas magnólias orquídeas
o trinar dos pássaros ser deles afim
por onde os meus olhos andam só vêm doces amores
e semelhanças de caracteristicas homnideas

 

autor:jrg

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