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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

05
Mai13

MÃE-MÁTRIA-MÃE

romanesco

**
MÃE-MÁTRIA-MÃE
*
saúdo a mãe natureza
a mãe cósmica
a mãe dignidade de mulher
há na mãe tanta beleza
que às vezes de forma irónica
deixa a mãe tanto sofrer
*
saúdo a mãe tão rebelde
a mãe intransigente
mãe que se insurge pela dignificação
há na mãe uma saudade
dum tempo que em era recente
aquecia o coração
*
saúdo a mãe coragem
a mãe fêmea pura
a mãe sensual de ventre empinado
há na Mátria-Mãe uma miragem
do homem a renascer amor ternura
no meu país tão desgraçado
jrg
16
Fev13

QUADRAS PENDENTES

romanesco




**
QUADRAS
PENDENTES
**
água ardente
luar de lua
alma nascente
figura nua
*
vento nordeste
curtidor
seco gélido agreste
verga flor
*
terra argilosa
barrenta
mulher amorosa
vida sangrenta
*
fogo fertilizante
cinza solar
amor humanizante
corrente de ar
*
poder tempo cósmico
razão que se solta
liberdade grito afónico
d'alma em revolta
*
aura d'esperança
alegremente
só risos de criança
dão semente
*
que o mar espalha
se náufraga
o humanismo encalha
na deriva sôfrega
*
tempestade ciclónica
amarra partida
vacuidade histórica
sem volta nem ida
*
arde sobre o medo
vulcanizado
não há mais segredo
de fogo cruzado
*
sopra brisa amena
doce e fresca
aviva o fogo acena
à vida burlesca
*
antro dos ladrões
covil de hienas
abutres vampiros leões
vestidos de penas
*
força de mulher mãe
mátria de amor
feliz ser que se mantém
acima da dor
autor:jrg
17
Out12

MATRIZ !

romanesco

Natália Correia por Bual
*
MATRIZ
*
mulher 
de pés descalços
tão menina
pegadas do amanhecer
desfazendo laços
que espreitam em cada esquina
do meu viver
*
MÁTRIA
mãe de toda a criatura
saindo da bruma
onde a história se fez PÁTRIA
renasce pura
e no olhar duma criança apruma
a nova era PÁRIA
*
fêmea sedutora
atractiva dos prazeres sensuais
deixando marcas de cio
na paisagem tão enganadora
onde vingam os chacais
afasta os abutres que bebem do teu rio
sê pura e ganhadora
*
jrg
06
Set12

MINHA MÃE...MEU PAI!

romanesco


imagem pública tirada da net
*
MINHA MÃE...MEU PAI!
*
às vezes lembro
a figura destemida de meu pai
filho dum carroceiro
quando ternamente me carregava ao ombro
possante a trabalhar sem um ai
nem tempo para pensar o dia inteiro
desde que nasci era dezembro
*
outras com nostalgia
a imagem matriarca de minha mãe
o ar severo ou a doçura
com que denunciava a minha fantasia
de querer ser outro alguém
livre pensador contra a escravatura
usando como arma a poesia
*
meu pai pouco falava
armazenando no sono a energia
trabalhador portuário
no verão nem ao domingo descansava
saía cedo madrugada quase dia
a ver se o não comiam na contagem por otário
onde houvesse trabalho ele lá estava
*
minha mãe matriarcal
administrava a casa ela era a lei presente
ora acusadora ou defensora
conforme o dia amanhecesse no juncal
repartia a sopa o sermão a quente
marcava a disciplina e promovia a honra
que a cada um cabia no casal
*
às vezes caminhávamos calados
e eu queria dizer-lhe tantas coisas que aprendera
pai que a vida de trabalho não é fardo
que se dê a quem trabalha por uns trocados
que amar era bem mais do que rendera
o Domingo a palmilhar areia ardente bem suado
sem um tempo de pensar outros cuidados
*
outras discutiamos eu e ela
sobre a minha leviandade de comprar livros
se ao menos servissem para comer
não serás nada assim sem guia nem estrela
a escrever em vão sobre papiros
trabalha estuda arranja outra arte para fazer
e eu saía pela porta longe dela
*
meu pai o meu orgulho de ser
minha mãe o meu engulho de ir além do mar
comi dos livros sim vendidos a pataco
meu pai homem esforçado minha mãe mulher
quando a vida desviou meu caminhar
e me levou da alma tanto amor do elo fraco
mas eu venci meus pais por tanto ler
autor: jrg
10
Jun11

HOJE É DIA DE PORTUGAL!...

romanesco

 

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«««//»»»

*

já foi dia da raça
 movimentou paradas militares
 discursos de exaltação
 a iluminar desígnios como quem traça
 caminhos preliminares
 que elevam o povo humilde da nação
 orgulhoso em forma de desgraça

*

hoje é dia de Portugal
 não já só império mas um mundo
 de comunidades disseminadas
 por onde a palavra insidiosa frugal
 aviva o desejo mais profundo
 de elites convulsivas amedrontadas
 que lhes sequem onde medra o pantanal

*

a minha condecoração
neste dia de pretenso orgulho nacional
 vai para aquela mãe envelhecida
 que se entrega inteira d'alma e coração
 se endivida olhos no chão na luta desigual
 para salvar o filho em cada recaída
 antes que droga ou morte apague sua paixão

*

a minha condecoração
 vai para aquela mulher vitima dos conceitos
 que geram contra ela infinita violência
 ornada para enfeite do ódio em gestação
 desde que nasce para ser de amores perfeitos
 que aviltam a sua consciência
 e a condenam à mais vil submissão

*

a minha condecoração
 neste dia da oratória banal cheia de recados
 vai para o vagabundo sem rumo
 que nos olha sopesando a nossa dimensão
 de nós altivos a coberto do medo desassossegados
 envolvidos num ter efémero que cai a prumo
 de que somos o modelo em extinção

*

a minha condecoração
 vai para o amor sem limites dos amantes
 que não sendo um país são a alma humana inteira
 a que faz do silêncio a sua projecção
 a que se indigna por ser o isco dos tratantes
 porque amar é ser maior que a comenda
 no brilho onde o espavento marca a distinção

*

hoje é dia de Portugal e da poesia
 porque é de Camões a epopeia que cava o drama
 onde navega e naufraga este país
 não há arrais que saiba marear toda a maresia
 todos de terra como então tecem a trama
 não há na natureza quem abjure assim sua raiz
 até que alguém nos cale por heresia..

 

autor: jrg

02
Abr10

M Ã E ...

romanesco

 

imagem da net

 

 

 

Mãe... 

 

em cada mulher que amo estás presente

há em cada uma um pouco de tua virtude

sendo universal criadora a que me sente

desde o romper do óvulo até à infinitude

  

Mãe...

  

és a mais bela e do meu ser fiel amante

deste-me tanto e eu tão pouco ainda tento

ser no orgulho de ti amor amor bastante

na alegria de viveres feliz sem sofrimento

 

Mãe...

  

mãe há quanto tempo não dizia que te amo

foi para isso talvez que criaram este teu dia

dizer-te que estás em mim quando te chamo

é ser em ti poema da mais bela poesia...

 

autor: jrg

 

Apresento, como sugestão de prenda para o dia da mãe, um poema personalizado, com três estrofes de quatro versos, encimado por uma imagem da mãe, impresso em papel conquereur de 100 gramas, com moldura a gosto do ofertante. Aceito encomendas de poemas.

23
Dez09

NINGUÈM TEM O DIREITO DE MATAR UM FILHO MEU!...

romanesco

ninguém tem o direito de matar um filho meu

porque ele é parte de mim e da mulher mais pura

é gene amor ternura matá-lo só mesmo eu

que sou de mim e dela uma só loucura

 

vieram de longe com pés de encantamento

prometeram que seria homem fora da natura

e ele foi surdo e indiferente ao chamamento

que era de amor de pai e mãe na amargura

 

Foi levado voltou e foi de novo vezes sem fim

espoliou o ser e o parco património

a mente insana o corpo doente escanzelado

o pai sou eu gritei ao mundo levem-me a mim

imaginei matá-lo e ela e eu  mais o demónio

que é da alma de menino inteligente e tão mimado?

 

não há pior tormento que ver um filho amado

ser repasto de abutres famintos de dinheiro

e ser impotente perante a lei triste legado

que forja a crise instante que abate o mundo inteiro

 

de súbito regressou para ficar vinha doente

veio à boleia da rotação da terra

a doença é um estigma que impede o salto em frente

mas ele veio decidido  a vencer e grita e berra

 

lá vai era um menino quando foi levado

o riso cristalino a personalidade

a reconstruir-se de novo rumo ao norte

a esperança de ser no novo mundo um aliado

no silêncio choram os meus olhos sem idade

embevecido de o ver andar lesto e forte

 

lá vai é o meu menino rumo certeiro

sorri de novo aprende jogando

leva no corpo um vírus cínico matreiro

mas tem na alma amor e está amando

 

lá vai meu espermatozóide endiabrado

que bom ceder ao tempo não o matei

hoje é um exemplo da vontade está domado

às leis do pensamento que eu amei

 

autor: JRG

 

 

 

 

19
Mai09

REPRODUiÇÃO MÉDICAMENTE ASSISTIDA-UM CASO DE SUCESSO

romanesco

Tinham optado por consolidar a posição social e profissional antes de se iniciarem como pais de uma criança que desejavam ansiosamente mas a quem queriam proporcionar o mais amplo conforto e estilo de vida.

Viviam felizes pelos êxitos alcançados, ela directora de uma empresa multinacional, ele profissional liberal na área da administração de empresas.

Diogo Reis era um homem de porte fino, másculo, rosto expressivo, andar confiante e determinado, uns olhos escuros, afável.

Margarida, uma formosura esbelta, apaixonante, de olhar sonhador, verdes escuros, os olhos, como safiras, romântica, geradora de empatia.

Decidiram que era o tempo de gerarem o seu filho, um fruto do amor que se consubstanciara nos anos decorridos em comum e em que se projectaram como uma família apta para crescer.

Tentaram, mas não acontecia, meses, um ano, dois anos, fizeram exames médicos, os dela primeiro, a determinar que podia engravidar, embora pudessem ocorrer dificuldades devido a pequenos problemas uterinos que podiam ser ultrapassados com tratamento adequado. Os dele angustiantes, espermatozóides lentos e escassos, uma infertilidade de 80% com os restantes 20% debilitados.

Foram jantar a um restaurante diferente, ao fundo o mar, os pontos luminosos das estrelas, a lua em crescente, uma brisa amena de fim de Verão. Falaram sobre as alternativas, a sugestão do médico a fertilização por inseminação artificial, os riscos e as perturbações, sobretudo sobre ela, as listas de espera, os custos num laboratório particular porque nos públicos era impraticável a espera. Tinham esperado demasiado e ela estava com 36 anos.

Olhos nos olhos, húmidos de emoção, as mãos entrelaçadas, frementes de amor, de querer, o seu filho ou filha, um ser que queriam diferente, a sua realização plena como pessoas.

Beijaram-se e disseram sim à aventura da criação, custasse o que custasse.

Inscreveram-se na clínica que amigos comuns lhes haviam indicado, fizeram exames, seguiram as instruções, prepararam a ovulação por indução controlada, Margarida na clínica para o processo de inseminação. Diogo a masturbar-se para que fossem seleccionados os espermatozóides julgados passíveis de se esforçarem o suficiente para fecundarem o óvulo. Masturbação dolorosa, desesperante.

Regressaram a casa confiantes, um sorriso tímido, olhares de esperança, ansiedade, o passar dos dias, 8 dias, 10 dias, cedo para acreditarem, Margarida ficou uns dias em repouso, o aflorar de sorrisos de esperança.

O sonho ruiu no amanhecer daquele dia cinzento, sem sol nem chuva, ainda tépido, uma dor súbita, penetrante. Ficaram abraçados por largos momentos, choraram convulsivamente, apertaram-se, beijaram-se e decidiram repetir dentro do período aconselhável.

Outubro fresco e seco, foi o mês escolhido para a segunda tentativa de induzir com êxito a gravidez que lhes daria a esperança, a felicidade de serem pais, ou como eles diziam, pessoas completas.

De novo o tratamento para que Margarida pudesse receber de Diogo, a semente sã, sem cópula, sem a exaltação do amor, sem o fervor emotivo dos corpos no rebuliço do desejo. E ele Diogo, a masturbação solitária. Há quanto tempo? Desde a puberdade, talvez... Seria amor ou fixação?

Eles estavam convictos que era por amor, eles sentiam amor em cada acto, pensavam no ser frágil que viria, na alegria infinita do seu choro, do seu primeiro clamor pelo direito à vida. Davam-se na totalidade, submetiam-se a tudo e sem a garantia que fosse certo, mas acreditando, esperançados.

Passaram os dias, mal dormidos na ansiedade de saberem resultados, perdas de sangue, dores.

Margarida repousava mais que anteriormente. Mobilizaram parentes para que pudesse manter-se acamada. O tempo parado no meio do tempo. Dias compridos, inesgotáveis. Passou um mês, dois meses, a primeira eco grafia, a segunda eco grafia, o feto estava perfeito, sem deficiências aparentes, as medições corretas.

Um dia, de súbito, uma dor forte e um pouco de sangues fizeram soar o alarme. Margarida chorava convulsivamente. Diogo, quase desfalecido, seria possível?...Amparando-a , palavras de esperança, era apenas um fio de sangue, que sossegasse, seria apenas um pormenor, mas não a perda.

A médica tardava e Margarida, sem conter as lágrimas, o coração palpitando em ritmo acelerado, as mãos nas de Diogo, com que força, nem dava porque o feto se mexia, era como se já não o tivesse.

A médica acalmou-a dizendo que estava tudo bem, podia ver no ecrã da eco, mexia-se, mas havia um rompimento do saco amniótico e era necessário um novo período de repouso absoluto, até que colasse.

A Primavera anunciava-se no sol radioso que resplandecia sobre eles, volvida a esperança, secas as lágrimas, os sorrisos a cada beijo.

Nasceu em Maio que é por tradição o mês das rosas, ou de todas as flores, e era uma menina.

 

Autor: j.r.g.

 

 

É o que me proponho. Escrever sobre vidas anónimas que valem as luzes da ribalta ou a fixação histórica e que traduzem a essência do homem na infinitude da sua existência. A formação de uma família. Um percurso da vida ou a vida toda. Uma efeméride.

Escreverei por encomenda, preços de acordo com extensão e pesquisa de documentação. Mas com a paixão que o percurso proposto me suscitar.

Aguardo a vossa proposta. É uma oferta bonita de Natal ou Aniversário.

 

J.R.G.

 

03
Mai09

MÃE NA INFINITUDE DO SER MULHER

romanesco

era uma menina cresceu  adolescente

mimada até que ao ser mulher se despertou

entedeu que feminina era condição urgente

de ser do mundo inteiro a mãe que sempre amou

 

correu o mundo em devaneios de conhecimento

em África e na Arábia encontrou meninas mães violentadas

na Ásia e Oceania mães impedidas de ser da luz da vida um momento

na América mães superlativas sexys escancaradas

É na Europa que a mãe de tudo um pouco é tormento

mulher madura mãe de filho em cada continente sem alento

 

hoje tem dia de festa lembrete condecorações

esquecida a vilania do dia a dia pelos pães

falada na rádio na net e nas televisões

é tempo de ser tida como a mãe de todas as mães

 

autor: J.R.G.

 

 

 

 

 

 

19
Jan09

EM GAZA SÓ UMA LUZ DE CIMA É AMOR

romanesco

o dia fazia a sua caminhada ainda sem brilho
fuligem e fumo a derrocada das casas de adobe
crianças de olhar triste pisavam chorando o trilho
sem medo que os abutres invasores algo lhe robe

havia muitos corpos espalhados no chão enlameado
corpos em pedaços de gente sem membros nem alma
meninas mulheres, meninos soldados olhar esfomeado
e havia o r uído das bombas que a intervalos se acalma

pessoas f ugiam espavoridas buscando r efúgio guarida
numa nesga de espaço que Deus sempre nos guarda
crianças em bando de mãos dadas grito desesperante

soprou o vento o raio o trovão a chuva copiosa que invalida
calaram fogo os invasores tementes de perder a rectaguarda
e um raio de luz vindo de cima anulou a invasão arrepiante

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