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foto tirada da net
nas avenidas da cidade ruidosas
de um e outro lado prédios gigantes
num dos passeios árvores de porte majestosas
no outro mulheres e homens crianças passantes
nas árvores de copas frondosas
quando o sol se esconde emana a sinfonia
milhares de bicos se ajeitam nas ramas ardilosas
soltam pios estridentes doce harmonia
na noite prolongam o dia à luz dos candeeiros
alguns pios são de dor outros de alegria
na nossa alma plantam talvez prazenteiros
excitações que antes a noite denegria
no ruído dos veículos pelo asfalto da avenida
encadeados pela luz dos faróis potentes
a chilreada sobe de tom em forma aguerrida
como quem pede silêncio em diálogos ausentes
no alto da cidade mora tanta gente
e aves que nidificam na copa das árvores
que fazem amor e filhos que os alimente
na perpetuação da espécie em seus amores
numa pausa de motores um velho e uma criança
ouves psiuuu...é o canto dos passarinhos
ouço avô eu já te disse que é ainda tempo de esperança
enquanto houver espaço para todos em seus ninhos
autor: JRG
o dia fazia a sua caminhada ainda sem brilho
fuligem e fumo a derrocada das casas de adobe
crianças de olhar triste pisavam chorando o trilho
sem medo que os abutres invasores algo lhe robe
havia muitos corpos espalhados no chão enlameado
corpos em pedaços de gente sem membros nem alma
meninas mulheres, meninos soldados olhar esfomeado
e havia o r uído das bombas que a intervalos se acalma
pessoas f ugiam espavoridas buscando r efúgio guarida
numa nesga de espaço que Deus sempre nos guarda
crianças em bando de mãos dadas grito desesperante
soprou o vento o raio o trovão a chuva copiosa que invalida
calaram fogo os invasores tementes de perder a rectaguarda
e um raio de luz vindo de cima anulou a invasão arrepiante
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