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BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

BIOCRÓNICAS

CRIAR BIOGRAFIAS OU CRÓNICAS ROMANCEADAS DE PESSOAS OU EMPRESAS

31
Mar11

VIOLÊNCIA!!! nãoooooooooooo!!!

romanesco

 

 

 

foto tirada da net

 

 


{#emotions_dlg.bouquete}

 

 


vejo o teu rosto triste cansado
a pele ainda em si tão nova já envelhecida
o olhar fixo no chão rastejado
o sorriso  agonizante na tua boca escondida

vejo o teu corpo mártir de mulher
desde criança da vil fraqueza violentado
por homens frustrados sem saber
o crime horrendo que em ti foi praticado

vejo a tua alma refém da violência
porque és mãe e foi no teu ventre que geraste
os filhos que te rasgam a consciência
não permitem que te libertes de tal traste

vejo no fundo da alma a força inteira
à espera dum rasgo de coragem num lampejo
que te permita tomar à vida a dianteira
saindo desse atoleiro de viver onde te abreijo

nenhum homem tem qualquer direito
de bater ou submeter a mente de uma mulher
que sendo mãe do mundo por sorte ou por defeito
respira a vida toda vergada sem querer

nenhuma lei humana é bem medida
se não cuida da intenção na prática continuada
ao permitir que a vitima seja vencida
por coacção subtil e violência disfarçada

casar não é comprar por mercadoria
nem há lugar para proteger ou omitir o salafrário
a honra é invenção do homem sem sabedoria
exorto toda a mulher a libertar o seu contrário

autor: jrg

28
Mar11

TRILOGIA DO FOGO !...ALZHEIMER !...

romanesco

 

foto tirada da net

 

{#emotions_dlg.bouquete}

 

encho de poesia a triste dor
na esperança de espalhar a alegria
que traduz o sofrimento por amor
deixando de lado a fantasia...

jrg

***


TRILOGIA DO FOGO

***

ALZHEIMER

 

Ah! A vida!

Alerta-te!

Tu não és mais criança!

O que tu dizes não é mais fato.

Agora é sério!

Acorda para vida real!
Esse mundo é neurótico!

Sincrético!

Aneurisma cerebral!

Sem sincronia!

Os opostos andam separados.

Cada vez mais distantes.

Mal se notam!

Acorda!
Pareces tartaruga!

Antes eras lebre!

Esquecestes?

A pressa é inimiga da perfeição.

Mas tu não podes parar!

Não dá pra parar!

Acorda para vida real!
O que tu fazes aqui?

Nossa, tu estás diferente!

Estas muito mais bonito!

Não! Esse não sou eu!

Quem eu sou?

O que sou?

Não olhe pra trás!

Não ande para trás!

Não volte ao teu passado

Que este te atrasa,

Te faz lembrar!

Lembrar?

O que tu tens que esquecer!

Nada dura para sempre!

Essa é a realidade!

Acorda!

Acorda!

Acorda!
Acordei!

Quem é esse velho?

Onde estamos mesmo?

Eu quero voltar para minha casa!

Eu quero voltar para casa!

Está todo mundo me esperando lá!

Tá todo mundo me esperando...
Acorda!

Acorda!

A corda acorda no pescoço da memória.

É assim que se morre!

É assim que a vida anda de costas!

E é assim que tu vais sendo esquecido.

Aos poucos!

Acorda!

 

. . . . . .

Silvia

M endonça

^^^ ~~~~ ***


ALZHEIMER

Chego sorrateiro na companhia do tempo, que precariamente lhe consome.

Infiltro-me no processo de envelhecimento, me fazendo natural em seu esquecimento,

               em sua desorientação do não lembrar, mas, meu objetivo maior é destruir,

progressivamente seus neurônios,

é lhe deixar em completa apatia,

sem motivo, levar à depressão aparente,

se possível roubar-lhe seu juízo e critica,

na confusão de seu raciocínio.

Tornar-se sua incessante ansiedade,

sua inquietação, sua agressividade.

Desorganizar seu sono e seus pensamentos em delírios.

Dificultar sua locomoção, lhe deixar em total dependência.

Roubar-lhe sua funcionalidade, seu cognitivo racional, encolher seu cérebro.

Sou o mal crônico a causar sofrimento,

Posso também ser precoce, esteja atento.

Sou... ALZHEIMER!  

Lufague

*****

 

ALZHEIMER!

 

Visto de dentro o paciente

Quem sabe? aos poucos vai-se desapercebendo

Ouve um alarido que não mais sente

Nem sabe do mal porque vai morrendo

*

A princípio talvez ainda se debate

Os neurónios em cadeia esboçam feroz a reacção

Irrita-se explode toca sinos a rebate

Até ao dia em que a alma chama o corpo em vão

*

Visto de fora é alvo da chacota

Leva algum tempo a mente sã a se aperceber

Que o paciente agora vem revestido a terracota

Vai precisar de quem o saiba entender

 

Torna-se arrepiante para a memória

Olhar em frente o corpo estático ao movimento

Saber que ama aquele ser e sua história

Sentir o medo de viver na aspereza do tormento


Visto de cima não é nada da gente

Quem é a senhora? estrebucha o pensamento

Ninguém está preparado para olhar de frente

O mal alzheimerado impávido lamento

 

Que maldade a dos elementos tão aviltantes

Que se conluiem no silêncio em segredo

Não escolhem como e quando surgem penetrantes

Ainda que deles não tenhamos medo

 

Visto de baixo de onde o mal se expandiu

É como um louco que se diz numa outra dimensão

Ninguém pode garantir que no dizer sandio

Não haja uma mensagem de amor à vida em submissão

jrg

 

 

 

21
Mar11

A POESIA - III...EFEMÉRIDE...

romanesco

 

foto tirada da net
***

{#emotions_dlg.bouquete}


em volta de si próprio
o poeta e a flor
perfume vermelho de rosa
dentro do olhar sóbrio
que lança fogos de amor
sobre a ninfa amorosa

desce a noite que tarda
em si mesma amanhecer
no coração ansioso
o poeta veste a farda
esgrime a pena o saber
em busca de si zeloso

então grita e desperta
de dentro da alma o sentido
de ser angústia conflito
ao manter janela aberta
de preconceitos despido
sem ver na pena o delito

à mesa serve o repasto
convoca deuses e sábios
talvez lauta a refeição
afaste o mal tão nefasto
e um sorriso nos lábios
lhe inocente a razão

porquê eu poesia?
leio em teus versos o pasmo
se em toda a vida a lisura
condenei a hipocrisia
espicacei o marasmo
não saio da morte sem cura

jrg

21
Mar11

A POESIA - IV...EFEMÉRIDE...

romanesco

 

 

 

 

foto tirada da net

 

{#emotions_dlg.bouquete}


o que tem de poesia
um corte um apagão eléctrico
o acender das velas a magia
das sombras no silêncio quase patético

a troca dos sorrisos esquecidos
na azáfama da luz que ofusca o pensamento
o romantismo dos abraços inibidos
na melodia dos sons em movimento

o que tem de poesia
a luz da lua e das estrelas
a luz bruxuleante da lamparina
que açula nos amantes a fantasia
quebra o gelo entre querelas
permite ouvir um riso de menino de menina

abre o coração à fugaz simplicidade
que o alarido de viver ofusca
reforça com amor a amizade
que a paixão extinta solta brusca

o que tem de poesia
olhar os corpos de novo na penumbra
e neles remar como se rema na maresia
a alma calejada a pele rubra

a regredir de uma outra memória
os corpos nus ao fogo da fogueira
acalentados de não ter o que fazer
a cada olhar um conto ou uma história
a alertar a alma contra a cegueira
da vida verdadeira por viver

o que tem de poesia
esta emoção de nos acontecermos
a romper da negra noite  a luz do dia
antes que seja a hora de adormecermos...

autor . jrg

18
Mar11

PARKINSON...A POESIA E O POETA!...

romanesco

 

 

 

 

 

{#emotions_dlg.bouquete}

para o Rogério Martins Simões...com amor

 

***

 

Nasce tão tanto inocente a criatura
E logo ao nascer nela renasce
Em cada célula por maldade ou por ventura
Um estigma genético sobre a catarse

Se alguém assim gerado ao renascer
Não escolhe ser da poesia na alma um portador
Porque teima o corpo em vão sofrer
Quando no auge da criação um poeta é só amor


Sorrateira vem tão de repente
A tomar conta no corpo do movimento
Procura nos neurónios eminente
A prontidão da alma que eleva o pensamento

Não se sabe quem é de onde vem
Nem se reconhece remédio ou valimento
Apenas que atinge o homem pai ou mãe
E nele solta atroz o sofrimento

Deram-lhe o nome sonante de Parkinson
Que lentamente tolhe a motricidade
Come neurónios e na palavra toma o som
Estremece no corpo inteiro a vontade

Não se compadece com a erosão
Que na vontade de cansaço provoca o desalento
Só a força indómita dentro da razão
Friamente composta de “amor e dor” é provimento

Meus olhos brilham estrelas rutilantes
Ao sentir a energia do poema à volta e dentro do poeta
Resistente da esperança luz de efeitos brilhantes
Que almeja na Parkinson ser profeta

Cansado o poeta acena à indiferença
Com que ela avança segura e célere em prontidão
Recusa pelo verso ser dela a sentença
E lança a poesia além da alma pelo coração

Eleita deste modo profícua a poesia
Assume o homem nela uma nova e alta dimensão
Reduz toda a doença à mera fantasia
Ao ser em cada verso antídoto à sua evolução

Autor: jrg

13
Mar11

SOLIDÃO ABSOLUTA !...

romanesco

 

imagem tirada da net sob o Terramoto no Japão

 

 

 

{#emotions_dlg.skull}

 

um dia pela madrugada ao acordar
vi que havia nas ruas muita agitação
pessoas esbaforidas sem norte
corpos fulminados por  algo estranho no ar
ardiam carros e casas entre tanta explosão
os cães uivavam e gatos assanhados à morte

 

chovia trovoava o vento galopante

amontoavam-se os corpos e os destroços

por um dia inteiro a destruir tantos milénios

a ver os rios a engrossarem mares na vazante

torrentes de lama a cobrirem ossos

apenas eu sobrevivente em tais mistérios

 

a terra tremia engolia montes e montanhas

um cheiro pestilento a gazes minérios e defuntos

o sol ofuscado por um vapor desconhecido

o mar rugindo dos abismos das entranhas

árvores arrancadas ouro pratas com os donos juntos

lentamente a solidão caindo sobre mim vencido

 

do alto duma falésia ainda absurdamente ilesa

sou o último vagabundo em todo o planeta

assisti incrédulo ao cataclismo pré-anunciado

o meu refúgio é uma gruta sem cama nem mesa

perscruto o horizonte sem fim grito e toco uma corneta

a romper o silêncio há dias instalado

 

durante sete dias nenhum movimento ou ruído

não sei se aconteceu aqui ou se em todo o mundo

imersa a minha alma nesta absoluta solidão

a respirar do ar denso o que restar de vida sem sentido

lembro a ninharia dum discurso vindo do fundo

como se a morte fosse dos outros sendo eu devastação

 

penso as florestas em todo o planeta arrasadas

a terra esventrada a cobiça do petróleo e outro minérios

a construção de casas vazias para rendimento

os mares os rios as correntes de água contaminadas

os fumos de viaturas e fábricas os fogos sumários

bombas despejadas à experiência ou nas guerras sofrimento

 

penso na proliferação de armas e centrais nucleares

nos avisos de cientistas e sábios da humanidade

penso nos jardins onde as flores se deram por vencidas

nas mulheres que me falaram através de seus olhares

penso se virá alguém de um absurdo lugar ileso a claridade

ou se regressarei um dia para viver outras vidas

 

...depois fui

não havia nada mais para fazer...

 

autor: jrg

13
Mar11

MULHER MÃE DO MUNDO !!!

romanesco

 

foto tirada da net

 

{#emotions_dlg.bouquete}

 

 

já vejo o ser mulher se levantando
sobre a crista das ondas altiva e bela
os olhos que nos guiam doces rutilando
cabelos soltos ao vento da mudança feita estrela

estrela guia nem sul nem norte novo rumo
traz nos lábios um sorriso de confiança
vem despida e solta dos grilhões envolta em fumo
a desnudar-se suavemente na temperança

firmes os seios agitam a leve brisa maritima
o sexo salpicado dos sais marinhos
levanta os braços as mãos acenam mimica
para que cessem dos algozes os poderes daninhos

da sua nudez o grito afirma a fêmea
dos seios exala o cheiro a leite da criação
do sexo fogo e água a liberdade gémea
fluindo dentro d'alma irrigando o coração

já vejo e sinto renascida da barbárie
a mulher que me consubstancia alma inteira
dissipa a bruma e acende a luz em série
que se propaga à adúltera e à rameira

autor: jrg



08
Mar11

EIS A MULHER !!!

romanesco

 

 

 foto tirada da net

 

 

{#emotions_dlg.bouquete}

 

 

eis a Mulher!

não importa se é vistosa
se é fiel ou adúltera
não é um ser qualquer
de humana a mais corajosa
criadora se pudera
mãe da vida do que é ser

eis a Mulher !

não importa se é rameira
se fantasia a vivência
não é fêmea de aluguer
é de humana a derradeira
refém da consciência
da humanidade sem querer

eis a Mulher !

não importa se sábia ou fútil
se é apta ou insuficiente
não é pétala de malmequer
deitada fora por inútil
quando alguém já a não sente
ou o seu corpo não quer

eis a Mulher !

saia curta o decote ousado
como se mexe mimosa
no escritório assediada
no campo manobra o arado
na fábrica sorri airosa
na rua encanta a passada

eis a Mulher !

traz no ventre uma criança
carrega um mundo às avessas
se falha o homem ela paga
donde emana tanta esperança
tida por tão frágeis crenças
segredo que a alma afaga

eis a Mulher !

no olhar um sorriso de luz
escritora poetisa ou jornalista
empresária professora
a todo o mundo encanta e seduz
na sua condição feminalista
que trata a vida como sua autora

eis a Mulher !

alma de amor secreta misteriosa
seu perfume femenil
educada para servir antigamente
como é bela vaporosa
na alegria tão de tanto juvenil
com que liberta mente !...

autor: jrg

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